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Ensino integral: Colégio de Aplicação do INES inicia oficinas para 6º e 7º anos
O Colégio de Aplicação do Instituto Nacional de Educação de Surdos (CAp/INES) deu início, no dia 11 de março, ao projeto-piloto de oficinas obrigatórias que atendem à proposta do Programa Escola em Tempo Integral, do Governo Federal. Voltadas para os alunos do sexto e sétimo anos do Ensino Fundamental, as oficinas de letramento digital, letramento matemático, português, expressão em Libras e robótica são oferecidas no contraturno das aulas regulares — ou seja, no período da tarde, das 13h20 às 15h. As turmas continuam tendo as aulas habituais, do currículo escolar regular, no turno da manhã, sem alteração nos horários.
Segundo a Coordenação de Orientação e Acompanhamento da Prática Pedagógica (Coapp) do INES, as outras séries do segundo segmento do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio seguem sendo atendidas pelo turno estendido, com oficinas optativas e turmas de reforço, como acontece desde 2019. "O projeto piloto de ensino integral no INES é importante porque vai nos auxiliar a entender quais são os desafios para nos inserirmos totalmente no Programa Escola em Tempo Integral. Com isso, esperamos melhorar o desenvolvimento acadêmico, cultural e social dos alunos, além de reduzir alguns aspectos relacionados à vulnerabilidade social", afirma Danielle Macedo, coordenadora responsável pelo setor.
O Programa Escola em Tempo Integral, instituído pela Lei n. 14.640, de 31 de julho de 2023, visa fomentar a criação de matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica, na perspectiva da educação integral. Coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC), o programa tem base no Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 e prevê assistência técnica e financeira para a criação das matrículas em tempo integral (igual ou superior a 7 horas diárias ou 35 horas semanais). Nesse âmbito, são consideradas propostas pedagógicas alinhadas à Base Nacional Comum Curricular, na ampliação da jornada de tempo na perspectiva da educação integral, e a priorização das escolas que atendam estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica.