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Cooperação técnica
Parceria viabiliza ações de saúde em assentamentos no Amapá
Cooperação técnica com Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá beneficiará 56 áreas de reforma agrária no estado. Foto: Secretaria de Comunicação do Governo do Amapá.
Uma parceria entre o Incra e a Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS-AP) vai possibilitar ações de vacinação e combate a doenças em 56 assentamentos do estado. Dessas áreas, 40 foram criadas pelo instituto agrário, e 16 pelo estado.
O Termo de Cooperação Técnica, assinado no dia 31 de março, em Macapá, tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado. Firmaram o documento os superintendentes do Incra/AP, Fábio Muniz, e da autarquia estadual, Dorinaldo Malafaia.
Estão previstas atividades de prevenção e controle de enfermidades como malária, sarampo e poliomielite. No caso de medidas contra a malária, por exemplo, haverá instalação de mosquiteiros, identificação de casos suspeitos e realização de busca ativa.
Entre as vacinas a serem aplicadas em crianças, jovens, adultos e idosos está a que combate a covid-19.
A proposta é envolver as equipes da Superintendência de Vigilância em Saúde nas ações já colocadas em prática pelo Incra nos assentamentos.
Segundo Fábio Muniz, a parceria é de extrema importância na região, pois muitos municípios não têm como resolver demandas nas áreas de reforma agrária. “Uma cidade como Tartarugalzinho, onde existem sete assentamentos, é difícil de atender a todos, são comunidades da floresta, ribeirinhas, pessoas que não têm como se deslocar para uma unidade de saúde na cidade”, afirma.
A princípio, serão visitados 10 assentamentos. São eles: Bom Jesus, Cedro e Governador Janary, em Tartarugalzinho; Carnot e Lourenço, ambos no município de Calçoene; Munguba e Nova Canaã, em Porto Grande; Matão do Piaçacá, em Santana; Pancada do Camaipí, no município de Mazagão, além de Pedra Branca, em Pedra Branca do Amapari.
Conforme o superintendente da Superintendência de Vigilância em Saúde, Bom Jesus e Cedro já estão sendo mapeados, a fim de integrarem um calendário de atividades, como as de vacinação.
“Nós entendemos a dificuldade que o morador de um assentamento tem de completar o ciclo de vacina com a sua segunda dose, por exemplo. Hoje temos uma campanha nacional de recuperação do calendário vacinal, então essa iniciativa faz com que a gente chegue diretamente ao assentado, principalmente às crianças, que ficam expostas a diversas doenças nessas regiões”, assegura.
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* Com informações da Secretaria de Comunicação do Governo do Amapá.