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Oficina de Planejamento Participativo em Roraima define prioridades para 2024 - 2026
Oficina reuniu servidores e lideranças para discutir o planejamento para a reforma agrária até 2026 - Foto: Incra/RR
Servidores do Incra de Brasília e de Roraima se uniram a representantes de movimentos sociais, centrais trabalhistas e associações / cooperativas de assentados para definir as prioridades de ação para os anos de 2024 a 2026 no estado.
A atividade fez parte da Oficina de Planejamento Participativo no estado e ocorreu nos dias 13 e 14 de maio, na Universidade Federal de Roraima (UFRR) e na sede da Superintendência Regional do Incra, que se tornaram palcos de intensas discussões sobre o futuro dos assentamentos em Roraima.
O evento teve participação de representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Roraima (Fetraferr), Comissão Pastoral da Terra, Fórum Estadual de Educação no Campo, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Central Rural Cantá e Central Única dos Trabalhadores (CUT) e associações / cooperativas de assentados da reforma agrária.
No primeiro dia, a voz dos assentados trouxe as principais necessidades das famílias. Da busca por terra ao acesso à infraestrutura básica, suas demandas foram ouvidas e catalogadas. Divididos em grupos temáticos, os participantes fizeram discussões centradas nas demandas específicas, para priorizar as atividades conforme sua gravidade, urgência e tendência guiadas pela Matriz GUT – que é uma ferramenta gerencial utilizada para execução de atividades de acordo com sua prioridade, com fórmula para calcular a prioridade dos problemas e atividades, otimizando a rotina das atividades. Sigla GUT significa Gravidade, Urgência e Tendência.
O assessor da Presidência do Incra, Luiz Rodrigues, destacou a amplitude da participação das mais de setenta lideranças de movimentos sociais e representantes de associações. "Nossa expectativa é sair daqui com um quadro completo das demandas dos movimentos sociais e compor o planejamento nacional do Incra para 2024, com reflexos até 2026", afirmou.
Já o superintendente do Incra/RR, Evangelista Siqueira, delineou o plano em três etapas: curto, médio e longo prazo. "Queremos construir um planejamento participativo, no qual todos contribuam para solucionar os problemas enfrentados em Roraima", enfatizou.
No segundo dia, os servidores se debruçaram sobre as prioridades identificadas, preenchendo planilhas com informações sobre pessoal e custos para a execução das ações.
Entre as metas para os próximos quatro meses, a supervisão ocupacional dos projetos de assentamento e a identificação das necessidades de crédito e infraestrutura se destacam.
Para a chefe da Divisão de Planos e Projetos da Diretoria de Planejamento Estratégico do Incra, Fabíola de Freitas Vieira, a oficina foi um sucesso. "Os movimentos sociais contribuíram com demandas que não estavam em nosso radar", afirmou. Agora, até 10 de junho, a Superintendência formalizará o processo com todas as metas, para deliberação do Incra Sede, e acompanhamento dos movimentos sociais por meio da Comissão de Monitoramento dos compromissos firmados.
Assessoria de Comunicação Social do Incra/RR
imprensa.rr@incra.gov.br
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