Oficina de Planejamento Participativo debate prioridades em Pernambuco

Recriação da Superintendência do Incra no Médio São Francisco, sediada em Petrolina (PE), e da Divisão de Obtenção de Terras da autarquia, além da transformação da Divisão de Titulação de Territórios Quilombolas em uma coordenação. Os anúncios foram feitos na segunda-feira (11), na sede do Incra em Pernambuco, em Recife, pelo diretor de Gestão Estratégica do instituto, Gustavo Noronha. Juntamente com a diretora de Programa, Débora Mabel Nogueira Guimarães, ele participa da segunda Oficina de Planejamento Participativo realizada pelo Incra neste ano.

O primeiro evento ocorreu em Marabá (PA), de 29 de fevereiro a 1° de março. Os encontros acontecerão em outras superintendências e objetivam traçar as diretrizes do Plano de Ação 2024-2026 da autarquia a partir da discussão de demandas com os movimentos sociais e sindicais do campo representativos da reforma agrária. “O povo tem que ser o protagonista das políticas públicas do governo federal”, afirmou Noronha.

Segundo o diretor, as medidas anunciadas demonstram o compromisso da gestão atual com o público da reforma agrária, das comunidades quilombolas e demais populações tradicionais. “Estamos trabalhamos para garantir os direitos de todos eles”, afirma.

O superintendente regional do Incra, Givaldo Cavalcante, por sua vez, destacou os avanços já promovidos neste ano em Pernambuco. Em especial, citou as iniciativas para adquirir terras em benefício dos trabalhadores sem terra do estado.

Servidores da Diretoria de Gestão Estratégica, da superintendência regional e movimentos sociais elencaram atividades prioritárias. O intuito é estabelecer atuação em curto e longo prazos.

Noronha adiantou algumas questões orçamentária já definidas pelo instituto. “Vamos ter dinheiro para supervisão ocupacional, vistorias de novas áreas para reforma agrária e cadastramento de famílias. Para isso temos orçamento e podemos assumir compromissos.”

Nesta terça-feira (12), servidores da Diretoria de Gestão Estratégica e da superintendência regional estão debatendo as ações. “Algumas delas serão tratadas de imediato, mas o planejamento prevê ações até 2026”, afirma Débora Guimarães.

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