Notícias
Agroindústria
Modernização de agroindústria deve fortalecer produção em assentamento capixaba
Agroindústria de farinha do assentamento Nova Esperança será reativada após modernização - Foto: Incra/ES
Apostando na convergência de esforços, a associação das famílias do assentamento Nova Esperança, localizado no município capixaba de Aracruz e criado em 1995, busca consolidação. Isso está ocorrendo a partir de uma série de atividades em prol do fortalecimento da produção local, apoiada por empresas, entidades e instituições. Uma delas é a reativação e modernização da agroindústria de farinha, com aporte financeiro da empresa Suzano S.A. e da Fundação Banco do Brasil. A área destinada ao empreendimento foi cedida pelo Incra no Espírito Santo.
O investimento no projeto de reforma da antiga farinheira (orçado em quase R$ 7 mil) resulta de ação promovida pela empresa Suzano S.A., com contrapartida de R$ 3,5 mil da associação no pagamento da mão de obra. A aquisição dos novos equipamentos, no valor de R$ 50 mil, tem previsão de entrega em dezembro deste ano. Será custeada pela Suzano S.A. e a Fundação Banco do Brasil. Já a qualificação das mulheres selecionadas ao trabalho na agroindústria está sendo conduzida pelo Sebrae/ES.
Segundo o presidente da Associação dos Produtores e Moradores do Assentamento Nova Esperança (Aspromane), Juscelino Gomes Ferreira, o projeto tornou-se viável pela junção de esforços. Entes públicos, privados e a comunidade se uniram para que a agroindústria volte a funcionar e seja mais uma fonte de renda local.
“Inicialmente, o grupo de trabalho será formado por cerca de dez mulheres do assentamento e aproximadamente 25 das 50 famílias beneficiárias de lotes devem entregar matéria-prima”, diz Ferreira. Ele acredita que quando a farinheira estiver em funcionamento, haverá demanda e os assentados voltarão a cultivar a mandioca a fim de negociar com a agroindústria, gerando emprego e renda internamente.
Capacitação de mulheres
Em julho ocorreu a qualificação das mulheres selecionadas para a agroindústria. Elas participaram do curso “Boas práticas de fabricação e manuseio de produtos” – ministrado por representante do Sebrae/ES.
A engenheira de alimentos e consultora Maria Augusta Binda foi a responsável pela qualificação. Conforme explica, o encontro teve como objetivo oferecer informações às futuras colaboradoras da agroindústria de modo a adequar as atividades a serem executadas à legislação vigente. “Com o curso elas estarão aptas a seguir os procedimentos exigidos, pensando-se tanto na qualidade dos produtos quanto no manuseio dos mesmos sem prejuízos ou riscos à saúde do consumidor.”
Maria José da Silva demonstrou disposição ao realizar o curso. Ela mora há 23 anos no assentamento e por sua experiência, sempre foi considerada a “coordenadora” do espaço pelas demais companheiras de atividade. “Estou com garra e vontade para trabalhar, e pela minha experiência posso apoiar as companheiras a partir do curso oferecido pelo Sebrae”, planeja. “Agradeço ao Incra e a todos que nos ajudaram nesse projeto”, acrescenta.
Para o superintendente do Incra/ES, Fabrício Fardin, ações que contam com o apoio de diversos entes são positivas. Segundo aponta, além da sinergia envolvida, demonstram o sentido de organização e força coletiva das famílias, permitindo levar à frente projetos capazes de desenvolver o assentamento.
Assessoria de Comunicação Social do Incra/ES
(27) 3185-9084
imprensa.es@incra.gov.br
www.gov.br/incra/pt-br/composicao/superintendencias-regionais/espirito-santo