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Reparação
Incra faz estudos para revitalizar assentamentos afetados por usina em Rondônia
Durante reunião, representantes dos assentados e técnicos do Incra discutiram ações a serem colocadas em prática. Foto: Incra/RO.
Uma equipe técnica do Incra em Rondônia está elaborando estudo de viabilidade para revitalização dos assentamento Joana D’Arc I, II e III, localizados em Porto Velho. As áreas foram afetadas em razão das obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio.
Representantes dos assentados se reuniram na sede regional da autarquia, na quinta-feira (16), para apresentar reivindicações e conhecer o trabalho do Incra nos locais. Conforme o superintendente do Incra/RO, Luís Flávio Carvalho Ribeiro, a instituição está empenhada no projeto de “Reordenamento Produtivo do Joana D’Arc”.
“Engenheiros agrônomos foram a campo para realizar o diagnóstico dos assentamentos, revisar mapas de ocupação e propor soluções que viabilizem economicamente o local”, explicou Ribeiro.
A instituição tem a parceria do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) para realizar o levantamento ocupacional de todos os lotes, além de vistorias e Cadastro Ambiental Rural (CAR). A partir do resultado do estudo, será elaborado o projeto para o reordenamento, com previsão de destinação de Crédito Instalação aos assentados em modalidades como Fomento Jovem, Fomento Mulher, Recuperação Ambiental e Reforma Habitacional.
Conclusão
A previsão de conclusão do estudo técnico é dezembro deste ano. O engenheiro agrônomo do Incra José Ribeiro da Cunha antecipou que os assentamentos possuem viabilidade agrícola e econômica, caso haja investimento tecnológico na correção do solo ácido. “Vamos buscar trabalhar em parceria com as associações, filhos e herdeiros de assentados e novos ocupantes para uma exploração agropecuária que utilize a tecnologia na superação das limitações locais”, esclareceu.
As áreas de reforma agrária Joana D’Arc I, II e III foram criadas na zona rural de Porto Velho no ano 2000, em aproximadamente 61 mil hectares. Com a construção da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, a partir de 2008, os moradores foram afetados com alagações, culminando em um acordo judicial em 2018 para indenização às famílias que saíram de suas parcelas. Desde então, o local tem parte dos lotes habitados, nos quais há atividades agropecuárias, e outros que integraram processos judiciais contra a usina.
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