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Estradas vicinais em seis assentamentos de Lagoa Grande/PE serão recuperadas
Publicado em
22/01/2020 19h24
Atualizado em
31/10/2022 10h59
A Superintendência Regional do Incra do Médio São Francisco e a Prefeitura Municipal de Lagoa Grande (PE) assinaram uma Ordem de Serviço para a recuperação de 22 quilômetros de estradas vicinais de seis assentamentos no município, que são: Madre Paulina, Catalunha, Ouro Verde, Panelas, Baixa do Juazeiro e Edmilson Araújo.
A Ordem de Serviço - assinada na última quarta-feira (15), pelo superintendente do Incra do Médio São Francisco, Bruno Medrado, e o prefeito Vilmar Cappellaro -, é fruto de um convênio celebrado em 2016, no valor de R$ 1,685 milhão e vai beneficiar 867 famílias de trabalhadores rurais assentadas. A solenidade de assinatura aconteceu no Centro de Capacitação, em Lagoa Grande, e contou com a presença de assentados, representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, vereadores, do presidente da Câmara de Vereadores de Lagoa Grande, Josafá Pereira, do secretário municipal de Agricultura e Desenvolvimento do Interior, Reginaldo Alencar.
De acordo com prefeito Cappellaro, essa recuperação dessas estradas é uma reivindicação antiga dos moradores. “Estamos atendendo a uma solicitação muito antiga dos agricultores dessas comunidades, pois como produtor eu sei, não adianta você ter uma boa produção se não tiver os meios necessários pra escoar. E hoje demos o ponta pé inicial na resolução dessa demanda”, comemora.
Para o superintendente Bruno Medrado, é muito importante melhorar o acesso às comunidades. “Os assentados precisam ter um bom acesso aos seus lotes, tanto para trabalhar como para escoamento de sua produção, com ações como esta nós buscamos apoiar os produtores que trabalham no campo e geram cada vez mais renda para a nossa região”, explica.
Já para o agricultor Manoel Barros, do assentamento Catalunha, a melhoria de acesso também reflete no custo do transporte das frutas que produz. “Eu produzo melancia e uma estrada ruim tanto nos prejudica no frete, que se torna mais caro, como na qualidade do produto - que se danifica com o trajeto. Então, essas melhorias são boas em todos os sentidos”, afirma.
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