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Drones vão ajudar no georreferenciamento de imóveis rurais em Pernambuco
O Incra adquiriu drones para otimizar processos e vistorias da autarquia em Pernambuco. Adquiridos pela Superintendência Regional da Bahia, com recursos da Diretoria de Desenvolvimento, os equipamentos já estão em uso no Paraná, no Piauí e em Pernambuco, que já contam com servidores capacitados para operarem os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT), nome técnico para o que se convencionou chamar drones.
O gestor da Divisão de Desenvolvimento e Consolidação do Incra em Pernambuco, Tyronilson Santos, prevê uma melhora no fluxo de trabalho em vários setores que utilizarem os VANTs. "Agora a realização de vistorias técnicas e até a observação e ação em áreas de degradação do meio ambiente em assentamentos são ações que serão feitas a distância e de forma mais rápida", diz.
Santos ressalta a importância do equipamento em áreas onde há risco de atuação dos servidores. "Na supervisão ocupacional, uma das metas institucionais prioritárias, os servidores poderão observar o assentamento sem se envolver diretamente no local, evitando riscos e exposições", afirma.
Modernização
"O Incra está se modernizando e esses equipamentos, além de trazerem respostas mais rápidas do campo, cobrindo grandes áreas em menor tempo, também dará segurança aos servidores que não precisarão estar presentes em locais que oferecem riscos a sua saúde", afirma o diretor de Desenvolvimento e Consolidação de Projetos de Assentamento do Incra, Giuseppe Vieira. Os drones possuem câmera de 20 megapixels e podem fazer vídeos em 4k além de autonomia de voo de 30 minutos, o que significa uma cobertura de cerca de 200 hectares.
Em Pernambuco o VANT será pilotado pelo engenheiro cartógrafo Hamilton Carlos Vendrame Júnior. O servidor passou por processo de habilitação junto aos órgãos reguladores por mais de três anos para operar o equipamento e acredita que a nova ferramenta vai auxiliar a autarquia agrária em várias frentes de trabalho.
O treinamento se iniciou em 2017 quando começaram as aulas sobre operações de aeronaves remotamente pilotadas (Remoted Piloted Aircraft – RPA, sigla em inglês). Em 2018 foi feito o curso Piloto Privado de Avião, com carga horária de 247 horas/aula.
Antes do equipamento entrar em operação é necessário registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do piloto no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), sendo necessário plano de voo e registro nos órgãos competentes.
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