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Curso de especialização na UFSCar pelo Pronera oferecerá 50 vagas
Diversidade de experiências pessoais e regionais aprofunda aprendizados do curso. Foto: Arquivo pessoal
Começam nesta segunda-feira (18) as inscrições para o Curso de Especialização em Educação no Campo, oferecido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). O curso terá a duração de dois anos, com início previsto no segundo semestre de 2022, totalizando carga horária de 520 horas.
Veja aqui o edital de inscrição
As aulas serão ministradas nas dependências da UFSCar, no município de São Carlos (SP), com módulos sobre a Educação no campo, da conceituação às práticas pedagógicas, passando pelas políticas educacionais nos diferentes níveis de ensino e as relações étnico-raciais no país e em sala de aula.
A seleção será conduzida pela UFSCar, mediante análise de documentação específica e carta de intenção dos candidatos, além da apresentação dos documentos exigidos. Critérios como a disponibilidade do candidato para realização do curso, experiência na educação no campo e participação em projetos de extensão, estágio ou pesquisa na área serão levados em consideração para a classificação.
A coordenadora do Pronera em São Paulo, Sonia da Silva Rodrigues, destaca que trata-se da segunda edição do curso de especialização, implantado pela primeira vez em 2015: “Naquela oportunidade o número de interessados já foi de 150 pessoas, o triplo das vagas. Após a execução do curso as solicitações aumentaram, e chegamos ao registro de 280 interessados, justificando os esforços do Incra e da UFSCar para oferecer o curso novamente”.
Assim como nos demais cursos em execução pelo Pronera em todo o país, a metodologia da pedagogia da alternância foi fundamental para o êxito do curso de especialização em Educação no Campo, e o atual seguirá o mesmo formato. A alternância entre o tempo-escola e tempo-comunidade tem permitido a participação dos educandos em cursos técnicos e nas graduações, especializações e pós-graduação nas universidades, pois respeita a necessidade de manter as atividades e os vínculos com seus lotes e locais de origem: “A atuação desses educadores exige a competência técnico-científica, mas também a inserção na comunidade para incorporar os saberes locais, imprescindíveis para enfrentar os desafios pedagógicos no cotidiano”, explica Sonia Rodrigues.
Quem pode participar
As vagas são destinadas a assentados (as) da reforma agrária e do Programa Nacional de Crédito Fundiário, acampados (as), quilombolas, técnicos de assistência técnica e extensão rural. Também podem se candidatar os graduados em qualquer área do conhecimento que tenham desenvolvido estágio, pesquisa ou extensão nas Áreas de Reforma Agrária, e professores (as) que lecionam para o público da reforma agrária. O objetivo é proporcionar conhecimentos especializados e interdisciplinares para qualificar a atuação nos assentamentos e territórios quilombolas, locais de grandes desafios e especificidades.
Assessoria de Comunicação Social do Incra/SP
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