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Cultivo intensivo de palma é nova aposta no Semiárido pernambucano
Uma técnica de cultivo diferenciada é a aposta de assentados de Iati, no Semiárido pernambucano, para aumentar a produção de palma. Espécie de cacto, a planta é adaptada a áreas onde há escassez de água e utilizada na alimentação animal. O objetivo é usar recursos da modalidade Fomento, do Crédito Instalação, e investir na cultura.
O modelo foi desenvolvido pelo engenheiro agrônomo Paulo Suassuna. Na última semana, ele esteve na sede regional do Incra, em Recife, e apresentou o sistema de plantio a gestores e técnicos do instituto.
O solo recebe tratamento específico e as mudas das cactáceas “descansam” à sombra por um período antes de serem plantadas. Quando colocadas nos sulcos abertos na terra, ficam bem próximas a fim de aproveitar melhor o espaço. Também é analisada a posição em relação ao sol, assim como a adubação correta.
A produtividade, segundo indicado, pode aumentar de 50 toneladas por hectare ao ano, no método tradicional, para 400 toneladas de palma por hectare anuais com o cultivo intensivo.
O Incra e a prefeitura de Iati já estão tratando do termo de cooperação que vai levar a técnica aos assentamentos. “As parcerias com o poder municipal são uma alternativa ainda mais viável de investimento do crédito Fomento, principalmente para os assentados em áreas de sequeiro, onde há escassez de recursos hídricos e, por isso, a opção pela criação de animais de pequeno e médio porte”, afirmou o superintendente do Incra/PE, Thiago Ângelus.
O secretário de Agricultura do município, Bartolomeu Ramos Souto, destacou que a implantação do projeto será um diferencial na produtividade leiteira, principal fonte de renda na região.
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