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Audiência Pública debaterá retorno do Pronera em Roraima
Registro histórico da primeira turma de graduação viabilizada pelo programa no estado, nos anos 2000. Foto: Acervo Incra/RR
Em 3 de maio (sexta-feira), das 8h às 12h, o auditório Terezinha Ticianeli, localizado no Bloco I, Leducarr, da Universidade Federal de Roraima (UFRR), em Boa Vista, será palco de uma audiência pública promovida pelo Incra, com o tema “O Retorno do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) em Roraima”.
A participação é aberta a todos que tenham interesse em contribuir com a educação do campo. São convidados assentados, movimentos sociais, professores, estudantes, instituições de ensino e a sociedade em geral.
De acordo com o superintendente do Incra em Roraima, Evangelista Siqueira, o principal objetivo da audiência é ouvir as demandas dos beneficiários da reforma agrária sobre os cursos que almejam acessar por meio do Pronera.
“Precisamos saber dos assentados e estudantes o que desejam em Roraima para as modalidades de ensino a serem ofertadas pelo programa. Na audiência pública, vamos oportunizar uma maior escuta do nosso público para buscar a fiel realidade no estado sobre os projetos educacionais que iremos oferecer”, explicou.
O programa
O Pronera foi criado em abril de 1998, após reivindicação de movimentos sociais ligados ao meio rural por um programa de Estado voltado à área educacional, considerando a necessidade de promover o desenvolvimento social da população para além da atividade laboral.
Os cursos abrangem desde a alfabetização e escolarização de jovens e adultos no ensino fundamental e médio, passando pela formação profissional integrada, concomitante ou não com o ensino médio, além de graduação e pós-graduação.
A política pública é direcionada a jovens e adultos moradores de assentamentos criados ou reconhecidos pelo Incra, quilombolas, professores e educadores que exerçam atividades educacionais voltadas às famílias beneficiárias da reforma agrária.
Em Roraima, o Pronera já atendeu 10 mil alunos, com o apoio de 610 professores dos assentamentos, beneficiando, diretamente, 11,2 mil pessoas com alfabetização, ensino fundamental e médio, médio técnico, graduação e pós-graduação.
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