Como se proteger do câncer de pele
Ações de proteção individual contra a luz solar, educação em saúde para a população e promoção de ambientes que propiciem a proteção contra as radiações solares, principalmente nos ambientes de trabalho e lazer, são efetivas para a prevenção.
Para a prevenção do câncer de pele e de outras lesões provocadas pelos raios UV, é necessário evitar a exposição ao sol sempre que possível, principalmente nos horários mais intensos, ou seja, das 10 às 16 horas sem proteção. Se a exposição for inevitável, deve-se incentivar o uso de chapéus, guarda-sóis, óculos escuros, camisas de mangas longas e filtros solares durante qualquer atividade ao ar livre.
Também é importante que se estimule a procura por proteção física (áreas de sombra), que podem ser desde árvores até edificações como marquises. Áreas de sombra reduzem em até 50% a intensidade das radiações UV.
Grandes altitudes requerem cuidados extras. A cada 300 metros de altitude, aproximadamente, aumenta em 4% a intensidade da vermelhidão produzida na pele pela luz ultravioleta. A neve, a areia branca e as superfícies pintadas de branco são refletoras dos raios solares.
Considerando-se que os danos provocados pelo abuso de exposição solar são cumulativos, é importante que cuidados especiais sejam tomados desde a primeira infância.
O uso do filtro solar não tem como objetivo permitir o aumento do tempo de exposição ao sol, nem estimular o bronzeamento. O real fator de proteção varia com a espessura da camada de creme aplicada, a frequência da aplicação, a transpiração e a exposição à água.
É recomendado que durante a exposição ao sol sejam usados filtros com FPS 15 ou mais e que protejam também contra os raios UV-A. Os filtros solares devem ser aplicados 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicados a cada duas horas ou após nadar, suar e se secar com toalhas.
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