Versão para população
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Estatísticas
Estimativa de novos casos: 220.490, sendo 101.920 homens e 118.570 mulheres (2022 - INCA); e
Número de mortes: 2.982, sendo 1.693 homens e 1.289 mulheres (2021 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).
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O que aumenta o risco?
- Exposição prolongada e repetida aos raios ultravioletas (UV) do sol, principalmente na infância e adolescência.
- Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino.
- Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele.
- Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol são mais vulneráveis ao câncer de pele não-melanoma.
- Exposição a agentes físicos e químicos estão associados ao linfoma não Hodgkin. Trabalhadores do setor de transporte rodoviário e ferroviário, operadores de rádio e telégrafo, galvanizadores, trabalhadores das indústrias de couro e calçados, borracha e plástico, cerâmica e porcelana, laticínios, madeira, têxtil; trabalho rural, transporte rodoviário, usinas elétricas, lavagem a seco e refinaria de petróleo têm maior risco de desenvolver a doença.
- Outros fatores de risco incluem indivíduos com sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial.
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Como prevenir?
- Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h.
- Procurar lugares com sombra.
- Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.
- Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 15, no mínimo.
- Usar filtro solar próprio para os lábios.
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Sinais e sintomas
O câncer de pele não melanoma ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, podendo destruir estas estruturas. Apresenta-se como:
- Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram.
- Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.
Nesses casos, deve-se procurar o mais rápido possível o médico dermatologista (especialista em pele).
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Detecção precoce
A detecção precoce do câncer é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento efetivo.
A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.
Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pele não melanoma traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado. Entretanto, é importante que todos estejam atentos a qualquer modificação na pele. Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que não cicatrizam em quatro semanas, principalmente em áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, devem ser investigadas por um especialista. O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento e cura.
Na maior parte das vezes essas alterações na pele não são causadas por câncer, mas é importante que elas sejam investigadas por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias.
Para conhecer as principais informações e dicas para se proteger do câncer de pele não melanoma, consulte o folheto "Câncer de pele: vamos falar sobre isso?".
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Diagnóstico
O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista, através de exame clínico.
Em algumas situações, é necessário que o especialista utilize a dermatoscopia, exame no qual se usa um aparelho que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia.
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Tratamento
A cirurgia é o tratamento mais indicado tanto nos casos de carcinoma basocelular como de carcinoma epidermoide. Eventualmente, pode-se associar a radioterapia à cirurgia.
A terapia fotodinâmica (uso de um creme fotossensível e posterior aplicação de uma fonte de luz) é uma opção terapêutica para a ceratose actínica (lesão precursora do câncer de pele), carcinoma basocelular superficial e carcinoma epidermoide "in situ" (Doença de Bowen).
A criocirurgia e a imunoterapia tópica são também opções para o tratamento desses cânceres. No entanto, exigem indicação precisa feita por um especialista experiente.
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Acompanhamento pós tratamento
O Câncer de pele Não Melanoma, após o tratamento cirúrgico correto, normalmente está curado. Qualquer sinal de recidiva o médico assistente deve ser procurado para novo exame clínico/histopatológico. Não se pode esquecer da prevenção, portanto é importante que as lesões pré cancerosas sejam monitoradas.
Já as outras alternativas terapêuticas (não cirúrgicas) devem procurar o especialista a cada 06 meses ou surgimento de sinais de recidiva.
É bom ressaltar que o sucesso da cura se relaciona com a precocidade do tratamento tanto da lesão inicial quanto da recidiva.
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