Versão para população
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Sinais e sintomas
Os sintomas dependem do tamanho do tumor, os mais comuns são: aumento abdominal, perda de peso, perda de apetite, dor abdominal, náuseas e vômitos, febre, aumento das veias abdominais, icterícia (coloração amarelada dos olhos e pele) e puberdade precoce.
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Diagnóstico
A suspeição diagnóstica normalmente é realizada através de percepção familiar ou do pediatra assistente de aumento do volume abdominal, associado a uma massa percebida no exame físico. Exames laboratoriais são inespecíficos. O marcador tumoral comumente associado ao HB é a Alfafetoproteína (AFP), porém há casos em que os níveis séricos de AFP são normais. A ultrassonografia abdominal com doppler é o exame inicial de escolha para tumores hepáticos. A tomografia computadorizada com contraste ou ressonância magnética de abdome são essenciais para avaliar o tumor hepático em si e sua relação com vasos hepáticos e linfonodos. A tomografia computadorizada de tórax é utilizada para avaliar a presença de metástases pulmonares.
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Tratamento
O tratamento de crianças com hepatoblastoma deve ser realizado em centros especializados com equipe multidisciplinar capacitada. Os pacientes são alocados em grupos de acordo com sua estratificação de risco. A estratificação é baseada em diversos fatores como idade do paciente, tamanho tumoral e sua ressecabilidade inicial, nível sérico de AFP e estadiamento baseado em imagens e o PRETEXT que agrupa os pacientes de acordo com a extensão dos setores hepáticos acometidos.
A cirurgia com ressecção completa é o tratamento definitivo para promoção da cura. O tratamento envolve uma abordagem multimodal, incluindo quimioterapia pré-operatória com o objetivo de redução do tumor primário, seguido da ressecção cirúrgica do tumor residual. Os pacientes com tumores irressecáveis após a quimioterapia pré-operatória são encaminhados para avaliação de transplante hepático.
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Acompanhamento pós tratamento
Alguns testes que são feitos ao diagnóstico, são repetidos durante o tratamento para avaliar a resposta do câncer à terapia. Muitos destes testes são feitos periodicamente ao término do tratamento para detectar precocemente uma eventual recidiva da doença.
Por outro lado, efeitos colaterais do tratamento do câncer podem ocorrer por meses ou anos após o tratamento e são chamados efeitos tardios do tratamento do câncer. Por isto é necessário acompanhamento regular para prevenir, detectar ou mesmo tratar algumas complicações.
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Sinais e sintomas