Registros Hospitalares de Câncer (RHC)
São centros de coleta, armazenamento, processamento e análise - de forma sistemática e contínua - de informações de pacientes atendidos em uma unidade hospitalar, com diagnóstico confirmado de câncer. A informação produzida em um RHC permite o monitoramento da assistência prestada ao paciente. Sua principal função é clínica, sendo um recurso para acompanhar e avaliar a qualidade do trabalho realizado nos hospitais, incluindo os resultados no tratamento do câncer. Para consolidação das informações, a maioria dos RHC utilizam o SisRHC, sistema para informatização dos dados, desenvolvido e disponibilizado pelo INCA.
As bases de dados, consolidadas segundo o ano da primeira consulta realizada no hospital informante, são enviadas para compor a base nacional dos registros hospitalares de câncer, sob a guarda do INCA, por meio do IntegradorRHC.
O funcionamento de um RHC e o envio regular dos dados para o IntegradorRHC é obrigatório para os hospitais habilitados na Atenção Especializada em Oncologia do SUS e, facultativo, para os hospitais não habilitados.
Para obtenção dos dados disponíveis é possível utilizar o tabulador público das informações dos RHC.
Recomendação de leitura
Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde – CID10
Catálogo publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem por objetivo criar uma codificação padrão para as doenças.
Classificação Internacional de Doenças para Oncologia – CID O/3
Classificação utilizada pelos Registros de Câncer para codificar os casos novos de câncer coletados. Trata-se de uma ampliação do capítulo 2 da CID-10 e consiste em dois eixos que de forma conjunta, descrevem o tumor – pela sua localização anatômica e pelo tipo de célula que compõe o tumor.
Classificação Internacional do Câncer na Infância (3ª edição revisada) – CICI-3
Classificação dos tumores infantis de acordo com a CID-O/3, subdivididos em 12 grupos principais e, posteriormente, em 47 subgrupos.
TNM - Classificação de Tumores Malignos
O TNM é um sistema para descrever a extensão anatômica da doença, tendo por base a avaliação da extensão do tumor primário, a ausência ou presença de linfonodos regionais e a ausência ou presença de metástase à distância. É, portanto, utilizado para tumores sólidos, universalmente aceito, simples e de fácil aplicabilidade para descrever de forma resumida a extensão clínica de um tumor. Esta é a sua 7ª edição.