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Museu da Imprensa oferece visita virtual desde quarta-feira, 19/2
Agora ficou mais fácil conhecer, a distância, o acervo de imprensa mais importante do Brasil e oitavo do mundo. Na última quarta-feira, 19, a Imprensa Nacional lançou às 10 horas na internet a Visita Virtual ao Museu da Imprensa. Assim, mesmo de um celular, é possível conferir a riqueza de peças como o prelo em que trabalhou Machado de Assis, a réplica da primeira impressora manual que chegou ao Brasil em 1808, a bela história dos 300 anos da máquina de escrever ou ainda o monotipo Joana França Stockmeyer, homenagem à primeira mulher admitida no serviço público brasileiro e reconhecida por decreto presidencial como Patrona da Servidora Pública do Brasil.
Com recursos visuais avançados (imagens em 3-D e alta definição), o internauta vai poder entrar no museu e ver cerca de quatrocentas peças e documentos, que registram a evolução da imprensa no Brasil. No caso de vinte delas, foi desenvolvido um perfil para contar sua função técnica e social e também sua história. Essa acessibilidade estará brevemente também disponível aos portadores de necessidades especiais.
A Imprensa Nacional entende que esse desenvolvimento de tecnologia da informação vai multiplicar o número de visitas físicas ao Museu da Imprensa. A expectativa é que pessoas, sobretudo aquelas adeptas do turismo cultural, vão querer conhecer, de perto, as peças e documentos vistos de longe, ou seja pelas telas da internet. Hoje cerca de cinco mil visitantes, muitos do Exterior, fazem isso anualmente.
Além de impressoras manuais e elétricas (desde um antigo tórculo até modernas rotativas), o visitante conhece outras máquinas com tecnologia gráfica, como monotipos, linotipos, pautadeiras. E também uma estátua e busto de Gutenberg e de D. João VI e documentos raros, como a Carta de Pero Vaz de Caminha e o exemplar do Diário Oficial que estampa a Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353), sancionada em 13 de maio de 1888, que extinguiu a escravidão no Brasil.
Nos jardins do Museu da Imprensa, repousam, desde 4 de julho de 2001, em uma herma os restos mortais de Hipólito José da Costa, patrono da imprensa brasileira. O jornalista fundou, em Londres, em 1° de junho de 1808, o jornal “Correio Braziliense” ou “Armazém Literário”, que circulou até dezembro de 1822.