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São Paulo é o terceiro estado a receber a Caravana Participativa do Plano de Juventude Negra Viva
Foto: Lorena Dantas/MIR.
A Caravana Participativa chegou a São Paulo na última quinta-feira (25) e ocupou o Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo de São Francisco, com caras e corpos pretos e pretas, para construção, de forma coletiva, do Plano Nacional da Juventude Negra Viva (PJNV).
A mesa de abertura do evento contou com a participação do diretor de Políticas de Combate e Superação do Racismo do Ministério da Igualdade Racial (MIR), Yuri Silva, da secretária Nacional Adjunta de Juventude da Secretaria Geral da Presidência da República, Jessy Dayane, da secretária Executiva de Promoção da Igualdade Racial do Estado de São Paulo, Elisa Rodrigues, da secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Soninha Francine, da secretária Municipal de Relações Internacionais, Sra. Marta Suplicy, da secretária Municipal de Justiça, Sra Eunice Prudente, do coordenador de Políticas para a População Negra e Indígena, da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, Robson Ferreira.
Representantes de organizações dos movimentos negros, da juventude, de conselheiros e conselheiras também marcaram presença no evento que acontece até a sexta-feira (25).
Para o diretor Yuri Silva, "a cada estado que a Caravana Participativa chega é um novo desafio. Esse momento de escuta e construção participativa tem sido muito potente para que cada vez mais criemos políticas públicas que acolham as demandas e que cheguem efetivamente nos territórios".
A secretária municipal de Justiça de São Paulo, Eunice Prudente, afirma que tem percebido uma atenção por parte do governo atual com as questões humanas. "Essa preocupação é fundamental para que possamos cuidar da nossa juventude, do nosso futuro e que o negro seja protagonista não só em São Paulo, mas no Brasil", ressalta.
Após mais um dia de aula, o estudante Marcos Souza, 16 anos, fez questão de participar da Caravana e deixar a sua contribuição para construção da iniciativa. "Saí da escola e durante o caminho até aqui, fiquei pensando no quanto precisamos ocupar os espaços. É preciso, por exemplo, começar a mudar os nomes de vias daqui de São Paulo que exaltam pessoas de referência, mas não sei pra quem, que na história praticaram racismo", destaca.