Santa Catarina recebe a Caravana Participativa do Plano Juventude Negra Viva

Para promover ações de políticas públicas de enfrentamento e combate à violência contra a população jovem e negra, a Caravana Participativa desembarcou em Santa Catarina, na última segunda-feira (21). A ação, que está sendo realizada no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), acontece até terça-feira, 22, e faz parte da construção coletiva do Plano da Juventude Negra Viva (PJNV) a ser apresentado em novembro.     

A mesa de abertura do evento contou a com a participação da secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo do Ministério da Igualdade Racial (MIR), Márcia Lima, do coordenador de Projetos da Secretaria Nacional de Juventude, da Secretaria Geral da Presidência da República, Lucas Pretti, da gerente de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes da Diretoria de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Assistência Social, Mulher e Família, Regina Suenes,  da assessora de Políticas Públicas para Igualdade Racial e Combate a Intolerância Religiosa de Florianópolis, Cleuse Pereira, do assessor de Políticas Públicas para infância e juventude da prefeitura de Florianópolis, Samuel Vidal, da pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade do PROAFE, Leslie Sedrez, do reitor e professor da UFSC, Irineu Manoel, da vice-reitora e professora da UFSC, Joana dos Passos, e da vice-diretora da UFSC, Michele Monguilhott.  

"A cada estado que a Caravana Participativa chega é um novo desafio, mas o mesmo desejo de fazer uma escuta ativa e acolher as demandas. Esse momento de construção participativa tem sido muito importante para que possamos criar políticas públicas que acolham e cheguem efetivamente nos territórios", afirma a secretária Márcia Lima.  

A coordenadora do Movimento Negro do município de Timbó, Yasmin Mendes, 22 anos, destaca a relevância da ação. "Esse Plano é extremamente importante, principalmente, na cidade onde moro, que temos diariamente o choque de realidade com o racismo. Precisamos desse plano, de uma implementação eficaz, pois aqui o racismo é extremamente escancarado. Eu espero que a gente consiga, diante de todo que a gente destacou aqui na Caravana, ter a liberdade e ter os nossos direitos”, disse.