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Representantes do governo e Instituições organizadoras da Conferência Nacional das Favelas discutem estratégias para o G20
Foto: Mateus Fernandes
Na última quinta-feira (18), o Ministério da Igualdade Racial e a Secretaria Geral da Presidência da República, junto a outros representantes do governo do RJ, Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria Municipal da Juventude e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, se reuniram com mais de 40 lideranças sociais, diretores de fundações e empresas de diversos estados brasileiros, com o objetivo de discutir estratégias prioritárias para orientar as agendas internacionais ao longo de 2024, com foco no G20, do qual o Brasil é presidente temporário.
Representaram o Ministério da Igualdade Racial, o coordenador-geral de Relações Institucionais da Assessoria de Participação Social e Diversidade, Artur Antônio dos Santos Araújo, e o Coordenador na Secretaria de Políticas para Quilombolas, Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, Povos de Terreiros e Ciganos, Wdson Lyncon. Também esteve presente o Assessor Internacional da Secretaria-Geral da Presidência da República e integrante do Grupo de Trabalho Técnico que irá coordenar e preparar a participação social no G20, Gustavo Westmann.
O encontro, que ocorreu de modo híbrido, também teve como objetivo explorar possíveis soluções e parcerias para enfrentar os desafios relacionados à Agricultura Familiar e Crise Climática; Justiça Climática Interseccional; Financiamento e Políticas ESG/ODS; Resiliência e Inovação Urbana; Desenvolvimento da Conferência Nacional das Favelas; Transição Energética Justa; Biorregiões e Estratégia.
Os representantes do governo federal apresentaram informações sobre a metodologia do G20, calendário 2024 e destacaram a importância da colaboração entre o governo e a sociedade civil. Um dos resultados do encontro foi o compromisso de reunir-se regularmente com periféricos para compartilhar informações e possibilidades de participação da sociedade civil nas reuniões do G20.
"A representatividade periférica em eventos internacionais, como o G20, é o início do caminho para se ter justiça social” disse Jander Manauara, de Manaus.
Para Mateus Fernandes, representante da organização do evento, a colaboração entre governo e organizações sociais “é um passo significativo para a construção de um legado após o G20 e a COP-30”, que vai acontecer em Belém no ano que vem.
Representatividade Periférica no G20
Durante a reunião, foram debatidas a importância de viabilizar apoio para participação dos Periféricos no G20, enfrentamento da crise climática, racismo ambiental, justiça social e climática com foco nas pessoas mais impactadas por eventos extremos, como enchentes e grandes secas foram entre os temas abordados durante o evento. Ficou acordado que as partes se reunirão regularmente para acompanhar o progresso das iniciativas.
A organização da Conferência Nacional das Favelas tem o compromisso de criar pontes entre as realidades das comunidades periféricas e as agendas globais que têm relação com o governo.
Os representantes do governo reafirmaram o compromisso com a transparência e a inclusão do máximo de vozes no processo de formulação de políticas e agendas do G20.