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Notícias
Foto: Marlon Diego
A Prefeitura do Recife aderiu nesta quarta-feira (29) ao Plano Juventude Negra Viva, um programa nacional voltado para ampliar as oportunidades e diminuir os índices de violência que atingem, de forma desproporcional, jovens negros de 15 a 29 anos no Brasil. O evento de assinatura ocorreu na sede da Prefeitura e contou com a presença da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, do prefeito João Campos e do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo. Também estavam presentes a ministra da Cultura, Margareth Menezes e a senadora Teresa Leitão (PT-PE).
"Hoje damos um passo essencial em direção a uma política de combate ao racismo focada na juventude negra da cidade do Recife, primeira capital a aderir ao plano. Celebramos também a adesão de Pernambuco", destacou a ministra Anielle Franco.
Cerca de 65% da população de Pernambuco se autodeclara como negra, incluindo quase 80 mil pessoas de comunidades quilombolas, o que coloca o estado como o quinto maior em população quilombola no Brasil. Nesse momento em que Recife adere ao plano, a capital possui a sexta maior população negra entre as cidades do país.
Com a adesão ao plano, Recife se compromete a desenvolver ações voltadas para a inclusão social, fortalecimento de políticas públicas e enfrentamento da violência contra a juventude negra, em alinhamento com as diretrizes do governo federal. O plano atua nas áreas de educação, esportes e segurança.
Após a cerimônia de adesão, a ministra Anielle Franco participou da abertura da 14° Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), um festival realizado no Centro de Convenções de Pernambuco. O evento reúne jovens de todo o país para debater educação, cultura e direitos sociais, fortalecendo o protagonismo estudantil na construção de políticas públicas.
Plano Nacional Juventude Negra Viva – O PJNV tem 11 eixos de atuação e conta com 217 ações pactuadas entre 18 ministérios. Anunciado com investimento de mais de R$665 milhões, o Plano oferece a possibilidade de adesão aos estados e municípios, que são os responsáveis por oferecer o serviço na ponta, qualificando medidas concretas que beneficiem o público.
O Plano busca a redução das vulnerabilidades que afetam a juventude negra brasileira e a violência letal alicerçada no racismo estrutural. Ele foi construído com a escuta de aproximadamente 6 mil jovens negros durante a realização das Caravanas Participativas, que percorreram os 26 estados e o Distrito Federal.
>> Conheça mais sobre o Plano aqui.