Notícias
Políticas executadas pelo MIR são compartilhadas no encontro sobre inteligência artificial, direitos humanos e justiça social
Foto: Ana Luíza Pontes
Representando o Ministério da Igualdade Racial, a secretária executiva Roberta Eugênio participou na quinta-feira (6), do evento “IA distributiva e outras táticas alternativas ao monopólio das Big Techs”, realizado no Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O encontro tinha por objetivo debater entre os formuladores de políticas públicas, a comunidade acadêmica e setores da sociedade civil as abordagens alternativas para fomentar um ecossistema de inteligência artificial que respeite os direitos humanos e a justiça social e ambiental.
Em sua palestra, Roberta Eugênio apresentou a Plano Nacional de Comunicação Antirracista e o webinário "Racismo na Internet: evidências para formulação de políticas digitais - duas iniciativas do MIR desenvolvidas em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República que reforçam o compromisso do Governo Federal com a participação social na construção de políticas públicas de enfrentamento ao racismo no ambiente digital.
A secretária executiva afirmou ainda que o MIR entende ser necessária a realização de estudos profundos e transparentes acerca da forma como os sistemas de inteligência artificial e reconhecimento facial são desenvolvidos e os impactos do racismo algorítimo na sociedade. “Em virtude dos problemas dos dados gerados pelos sistemas de reconhecimento facial, além de eventuais violações ao direito de ir e vir de pessoas negras, à sua privacidade e, consequentemente, à sua dignidade, o Ministério da Igualdade Racial enquanto órgão incumbido de promover a igualdade racial e de viabilizar medidas de combate ao racismo, em todas as suas formas e expressões, entende não ser prudente o uso de tais tecnologias no âmbito das políticas de segurança pública”, afirma.
O evento que foi uma parceria entre Coding Rights, Medialab-UFRJ e o Instituto da Hora , foi também um momento de extrema importância para discutir justiça climática, racismo ambiental, visando abordar as desigualdades e injustiças que afetam desproporcionalmente as comunidades vulneráveis, além de desenvolver estratégias e soluções para um futuro mais equitativo e sustentável, também debater ideias e ações concretas para enfrentar os desafios ambientais e sociais de maneira integrada e inclusiva.