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Plano Juventude Negra Viva é destaque em discurso na ONU
Foto: Andressa Almeida/MIR
A Secretária de Políticas de Combate e Superação do Racismo (SEPAR/MIR), Márcia Lima e o Diretor de Políticas de Combate e Superação do Racismo, Yuri Silva, participaram como membros da comitiva brasileira da 3a sessão do Fórum Permanente de Afrodescendentes da ONU, em Genebra.
Márcia Lima destaca que o Fórum é uma plataforma única para apresentar os principais trabalhos do MIR que se destinam ao combate do racismo e a implementação de ações afirmativas, seja no âmbito do serviço público ou do ensino superior. “Nosso compromisso com a construção de políticas públicas sólidas e com a ampliação da garantia de direitos para a população negra podem ser referência para os países engajados na agenda da igualdade racial”, comenta.
Em seu pronunciamento no painel sobre ‘Reparação, justiça econômica e sustentável’, Yuri Silva apresentou o escopo das ações do Ministério da Igualdade Racial orientadas a promoção e valorização da história e da memória da cultura afro-brasileira, assim como para os esforços institucionais para interromper as violências cometidas contra jovens negros, povos tradicionais de religiões de matriz africana, mulheres negras e territórios negros.
Foram destacadas políticas como o Plano Juventude Negra Viva, que é uma das mais importantes políticas de preservação da vida da juventude negra brasileira; o Programa Federal de Ações Afirmativas (PFAA) de promoção de direitos, oportunidades; ações afirmativas destinadas às pessoas negras, quilombolas, indígenas, pessoas com deficiência e mulheres; e ações de salvaguarda e a promoção do Sítio Arqueológico do Cais do Valongo, entre outras.
“Quero lembrar que as pessoas afrodescendentes ao redor do mundo continuam a ser fortemente afetadas pelas desigualdades oriundas do legado da escravidão e do colonialismo que tem sido reavivado cotidianamente pelo racismo sistêmico estrutural. Reparação significa garantir condições materiais, financeiras, econômicas, mas também subjetivas para nosso povo viver com plenitude no mundo”, finaliza o diretor.
O Ministério da Igualdade Racial tem construído ainda ações para propor e reconhecer a necessidade de se adotar medidas especiais a favor das vítimas de racismo, xenofobia, discriminação racial e intolerâncias correlatas como previsto na Declaração de Durban.