Participe da segunda fase da consulta pública da Taxonomia Sustentável Brasileira

Vai até o dia 31 de março a segunda etapa da consulta pública [https://www.gov.br/igualdaderacial/pt-br/assuntos/copy2_of_noticias/participe-da-consulta-publica-que-ira-formatar-a-taxonomia-sustentavel-brasileira] que irá ajudar na formatação os parâmetros da Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB). A participação de cada um é importante para que o Governo Federal saiba como a população quer que a igualdade racial seja considerada no desenvolvimento sustentável do país.

>> Clique para participar da segunda fase da pesquisa [https://www.gov.br/participamaisbrasil/tsb-enfrentamento-das-desigualdades1]

A TSB servirá para definir e classificar atividades econômicas e investimentos alinhados com objetivos de sustentabilidade e enfrentamento das mudanças climáticas. Para essa etapa da consulta pública, a sociedade tem acesso a todos os cadernos técnicos que compõem o sistema, incluindo um componente inédito: o Índice de Equidade de Gênero e Raça considerando Contextos Regionais/Territoriais.

Com o uso deste índice, a Taxonomia Sustentável Brasileira será a primeira do mundo a considerar a igualdade racial como parte fundamental do desenvolvimento sustentável. "Estamos construindo um instrumento inovador que pode transformar profundamente a realidade do país", destaca a diretora de Avaliação, Monitoramento e Gestão da Informação e Coordenadora do Grupo de Trabalho, Tatiana Silva, que constrói a proposta.

O Grupo de Trabalho de Enfrentamento das Desigualdades, responsável pela propositura, é coordenado pelo MIR e pelo Ministério das Mulheres (MMulheres). Com apoio de consultorias da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Pacto de Promoção da Equidade Racial, e demais integrantes do GT, a proposta do Índice de Equidade de Gênero e Raça considerando contextos regionais e territoriais foi construída.

Para o MIR, esta fase é uma oportunidade ímpar de receber contribuições da sociedade, que poderá aprimorar o índice antes de sua versão final. A participação popular permitirá ajustar os 39 indicadores quantitativos e qualitativos, que estão distribuídos em cinco dimensões distintas. Elas avaliam como as organizações promovem ativamente a equidade racial e de gênero.

Ao participar da consulta a população opina diretamente na construção de um mecanismo que irá direcionar bilhões de reais em investimentos para iniciativas que combatam efetivamente as desigualdades raciais. A TSB servirá de referência para bancos, fundos de investimento e empresas decidirem onde alocar recursos.

"Ao incorporar a igualdade racial na Taxonomia, estamos reconhecendo que não há desenvolvimento sustentável verdadeiro sem enfrentamento do racismo e promoção da igualdade racial”, finaliza a diretora Tatiana.

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