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Parceiro do Programa Pró-Equidade, MIR reforça política pelo desenvolvimento econômico e social sem discriminação
Foto: Ascom/MMulheres
O Ministério da Igualdade Racial é parceiro na 7a Edição do Programa Pró-equidade, uma política que mira a equidade racial e de gênero no mercado de trabalho e consolida a premissa do Governo Federal de que boas condições de trabalho devem ser regra tanto na administração pública quando na iniciativa privada. O lançamento do programa ocorreu na quarta-feira (16) no Banco do Brasil, em Brasília, e contou com a presença da secretária executiva do MIR, Roberta Eugênio.
Em sua fala, a secretária executiva destacou que esta é uma agenda sobre desenvolvimento: “É um debate econômico, é sobre o desenvolvimento econômico e social desse país. Não é sobre mulheres. Essa é a uma agenda sobre a transformação social do Brasil e para onde nós vamos apontar nos próximos anos”. O discurso da secretária está em linha não apenas com outros ministérios parceiros da iniciativa, mas também com empresas e organizações robustas que validam a relevância do programa, como o Banco do Brasil e ONU Mulheres.
A coordenação do Pró-Equidade de Gênero é realizada pelo Ministério das Mulheres, numa parceria com o MIR, o Ministério do Trabalho e Emprego, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a ONU Mulheres. No lançamento, a secretária executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, reforçou o poder transformador de promover equidade no trabalho. “Mudança na cultura organizacional tem mudança nos negócios e até nas práticas de marketing. A gente passa boa parte do nosso tempo nas empresas”, afirmou Guarezi.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, a primeira mulher a ocupar o cargo na instituição que acumula 216 anos de história, destacou em vídeo apresentado durante a mesa que o programa é importante para que as empresas evoluam em suas práticas. “Esta 7ª edição traz aprimoramentos e estimula empresas em diversas áreas de atuação porque é um programa para todas as áreas. Aqui temos muito a evoluir, mas com a parceria do programa vamos avançar”, disse, confiante.
A eliminação de todas as formas de discriminação e violência de gênero é um interesse central do Governo Federal, expresso em diversas medidas, como a lei de equiparação salarial (Lei 14.611/2023), marco do Governo Lula, e na esteira da sua aprovação programas e ações seguem sendo aprimorados na esfera federal para que o compromisso pela cessão de desigualdades seja incorporado por empresas e organizações.
O Programa Pró-Equidade, é um importante instrumento para a quebra de barreiras de gênero e racial no acesso ao mercado e à remuneração justa. As médias e grandes empresas são o público-alvo e podem aderir ao Pró-Equidade até 30 de abril.
Ao aderir o programa as empresas recebem o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, e com isso comunicam aos seus públicos que ali existe o compromisso institucionalizado de promover mudanças e melhorias na cultura.