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Na sede de ONU, a Secretária Executiva Roberta Eugênio discursa sobre a liderança do Brasil na implementação do ODS 18
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A secretária executiva, Roberta Eugênio, discursou nessa terça-feira (16), na mesa de abertura do painel "ODS 18 – Igualdade Étnico-Racial na Agenda 2030: a experiência brasileira para a construção do novo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável/ODS 18”.
A agenda internacional aconteceu no âmbito do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável (HLPF), realizado na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Yorque.
Roberta Eugênio enfatizou que essa é uma ação coletiva fundamental para o combate à pobreza, as desigualdades e nessa perspectiva, consolidar o ODS 18. “Nosso país amadureceu para compreender que não é possível promover desenvolvimento, sem que haja promoção da igualdade étnico racial e enfrentamento as distorções e iniquidades”, pontua.
Na agenda foi possível ainda, a realização de reuniões bilaterais com o Alto Comissariado da ONU sobre a realização do próximo Fórum Permanente de Afrodescendentes e com representantes da Comissão Econômica para América Latina e Caribe para pensar em como fortalecer os indicadores para o ODS 18.
“É corajosa, propositiva e responsiva a iniciativa de mover as estruturas que perpetuam as realidades de exclusão e opressão das maiorias que têm sido historicamente vulnerabilizadas”, finaliza a secretária executiva, Roberta Eugênio.
Atuação internacional do MIR – A formulação e a mobilização pelo Objetivo 18 é fruto de uma movimentação do Ministério da Igualdade Racial (MIR) em articulação com o Ministério dos Povos Indígenas, dos Direitos Humanos e Cidadania, da Secretaria-Geral da Presidência da República, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do IPEA, sendo prontamente adotado pelo Governo Federal.
A adoção do ODS 18 representa o compromisso brasileiro, em mais alto nível, com o enfrentamento ao racismo e às desigualdades étnico-raciais. Significa assumir como central o combate as desigualdades, especialmente em relação a negros e indígenas, como estratégia de desenvolvimento sustentável.