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Momento de escuta com povos de terreiro encerra agenda da ministra Anielle Franco no Rio Grande do Sul
Foto: Raio Gomes/Ascom MIR.
Ao som de cânticos e percussão, a Ministra Anielle Franco foi recebida por lideranças e representantes de povos matriz africana e de terreiros do Rio Grande do Sul no terreiro Ilê Asé Iyemonjá Omi Olodô, comandado pelo babalorixá Babá Diba, nesta sexta-feira (14). A agenda encerrou o dia de programação da titular da Igualdade Racial no estado.
Entre os assuntos apresentados pelos presentes, está a reconstrução de suas casas atingidas pela catástrofe climática e também a existência de políticas voltadas para os povos de comunidades tradicionais de matriz africana e de terreiro.
A agenda, articulada por membros do Conselho Nacional e Promoção da Igualdade Racial, do Conselho de Povos de Terreiro do Estado do Rio Grande do Sul e pela Coordenação de Participação Social e Diversidade de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana do MIR, teve como cerne uma escuta que contribua para a elaboração do planejamento de ações estruturantes para a reconstrução das casas e para o fortalecimento dessas comunidades atingidas pela catástrofe climática no último mês.
"Nós sabemos que as demandas de vocês vão muito além das cestas de alimentos, e estamos aqui para ouvir as demandas do povo de terreiro e comunidades de matriz africana do estado, porque acredito muito nesse trabalho feito com olho no olho", disse a ministra Anielle Franco.
Na ocasião, foram apontadas demandas de ações de mapeamento e identificação das casas que foram parcial ou completamente impactadas e ações de promoção da participação dessas comunidades na reconstrução do estado e também foi apresentado um mapeamento que vem sendo elaborado pelo Conselho de Povos de Terreiro do estado em parceira com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul das casas afetadas pela catástrofe.