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MIR se reúne com conselheiros e representantes dos órgãos da Política de Igualdade Racial da Amazônia
Foto: Divulgação
O Ministério da Igualdade Racial (MIR) se reuniu em Brasília, na última sexta-feira (18), com representantes dos órgãos que fazem a Política de Igualdade Racial na Amazônia Legal. Demandada durante o Encontro Nacional de Gestores/as e Conselheiros/as de Promoção da Igualdade Racial, a reunião foi prontamente articulada e contou com participantes de todos os nove estados da Amazônia Legal, incluindo conselheiros, secretários e gestores dos Conselhos e Promoção da Igualdade Racial, e sociedade civil.
Durante o encontro, o Ministério apresentou qual sua atuação e integração no Plano Clima e como ele está sendo executado. Um dos encaminhamentos foi o compromisso, pelos conselheiros e representantes dos estados, de atuar conjuntamente com o MIR para fortalecer o trabalho do Ministério nas questões raciais e ambientais.
“Nosso diálogo aconteceu de forma a respeitar a autonomia de cada um, buscando avançar a partir das trocas”, conta a diretora de Articulação Interfederativa da Secretaria de Gestão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, Isadora Bispo. Ela explica que os gestores e conselheiros de Promoção da Igualdade Racial reunidos no fórum pediram um espaço de ampliação do diálogo sobre pautas específicas da região e foram prontamente atendidos pelo MIR.
“Foi um momento muito rico. Tivemos a oportunidade de dialogar com quem está na ponta das políticas públicas e sabe apontar o que é mais necessário. Isso nos traz a segurança de podermos fazer mais e melhor”, acrescenta a diretora.
A presidente da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Amapá, Josilana Santos, conta que a abertura do MIR para ampliar o diálogo vem do fato de que a maioria das pessoas que vivem na Amazônia Legal são negras. “Discutimos a Amazônia a partir da perspectiva que existem pessoas diversas abaixo da copa das árvores: são povos indígenas, povos e comunidades tradicionais de terreiro, ribeirinhos, extrativistas, quilombolas, assentados... A grande maioria é negra e precisa desse recorte. Então o fórum irá possibilitar a instrumentalização de um espaço onde possamos pensar a política afirmativa de forma mais equânime.”
Conselheiros de Promoção da Igualdade Racial de todos os nove estados da Amazônia Legal estavam representados no momento de escuta. “Ficamos muito felizes quando, nesse último encontro de gestores e conselheiros o ministério ampliou esse canal de conversação e diálogo, se reunindo com todos nós gestores dos nove estados, onde a maioria da população é negra”, afirmou Santos.