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MIR promove agendas com lideranças de povos de terreiros das cinco regiões do país
Foto: Waliison Braga/MIR
O Ministério da Igualdade Racial promoveu nessa terça-feira (03), em Brasília, agendas para atualização e fortalecimento das ações direcionadas aos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana de Terreiro. A manhã contou com a assinatura do termo de acordo dos projetos contemplados pelo edital Mãe Gilda de Ogum, reunião com representantes das Redes das Redes e participação na semana de planejamento da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro).
No evento, a ministra da igualdade racial, Anielle Franco, renovou o compromisso do ministério com a construção de políticas de enfrentamento ao racismo religioso e redução de violência e discriminação contra povos e comunidades tradicionais de Matriz Africana e Povos de Terreiros no Brasil. “Reconhecer a importância da religiosidade afro-brasileira é reconhecer a riqueza e a diversidade cultural, social, econômica, histórica e espiritual que elas trazem para o mundo”, destaca.
No primeiro momento, a ministra Anielle Franco se reuniu com representantes das Redes das Redes composta pela Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (ACBANTU), Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (RENAFRO), Rede AfroAmbiental, Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-brasileira (CENARAB), Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos de Matriz Africana (FONSANPOTMA), Mulheres de Axé e o Coordenador Geral do ILABANTU.
Em seguida, assinou, em parceria com a Fiocruz, o termo de acordo para a realização de projetos de valorização dos povos de terreiro. Os 30 projetos atuarão nas linhas de economia de axé; cultura dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana e povos de terreiro e agroecologia, onde receberão um apoio financeiro de R$ 50 mil cada um.
A diretora nacional de Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Povos de Terreiro, Luzi Borges, afirma que essas ações demonstram o compromisso do ministério e do Governo Federal com os povos e comunidades tradicionais de matriz africana de terreiro no reconhecimento e fortalecimento das suas ações em todo território brasileiro.
Por último, foi realizado um encontro com representantes da Renafro, instância de articulação da sociedade civil que envolve adeptos e adeptas da tradição religiosa afro-brasileira, gestores e profissionais de saúde, integrantes de organizações não-governamentais, pesquisadores e lideranças do movimento negro.
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