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MIR e Sebrae assinam acordo para políticas de empregabilidade para jovens negros
Foto: Rithyele Dantas/MIR
Nesta segunda-feira (27), a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o Presidente do Sebrae, Décio Lima, assinaram um Acordo de Cooperação para a criação de políticas públicas de empreendedorismo dentro do campo do Plano Juventude Negra Viva e do programa Caminhos Amefricanos.
Para o avanço das ações do MIR, a parceria permite que o Sebrae integre e colabore tecnicamente na defesa dos direitos da população negra brasileira, especialmente jovens. Com o objetivo de fortalecer o empreendedorismo negro no país, com a melhoria do ambiente de negócios, da gestão e da economia dos pequenos negócios brasileiros.
A ministra destacou a importância das políticas que o Ministério da Igualdade Racial está articulando desde o início da sua construção.
“Cada acordo que a gente constrói e assina, a cada passo que a gente dá, nós nos orgulhamos dessa missão. A gente sabe que nunca vai ser uma missão fácil, nós estamos em um país que muita gente insiste em dizer o contrário do que nós comprovamos por dados. Então, cada política que nós fizemos desde o início é uma conquista", disse.
Também estava presente na assinatura, a Secretária de Políticas e Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo, Márcia Lima.
“Nós sabemos que a cada vez mais que os nossos jovens negros tiverem acesso à educação, menos vulneráveis eles estarão à violência e à letalidade", destacou.
O ACT inclui ações como a sistematização de dados do Plano Juventude Negra Viva (PJNV), iniciativa do MIR voltada para a redução da violência letal e das vulnerabilidades sociais que atingem a juventude negra. Além disso, inclui o intercâmbio de bolsistas e docentes negros brasileiros para conhecer ações educacionais de empreendedorismo em Moçambique, por meio da iniciativa “Caminhos Amefricanos: programa de intercâmbio Sul-Sul”.
Dessa forma, em colaboração com o MIR, a parceria permite que o Sebrae proponha medidas e estratégias a partir de dados e análises em prol da promoção dos pequenos negócios comandados por pessoas negras. Por outro lado, com o intercâmbio, a expectativa é ampliar as experiências formativas e o desenvolvimento de pesquisas sobre empreendedorismo, a partir da identidade negra.