MIR e Fundo de População das Nações Unidas celebram Memorando de Entendimento para promoção de direitos da juventude negra

O Ministério da Igualdade Racial (MIR) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil assinaram nesta quinta-feira (21) um Memorando de Entendimento para a promoção da igualdade racial e de gênero no Brasil. O foco do acordo está nos temas de juventude negra, produção de dados e informações, saúde sexual e reprodutiva e direitos de mulheres e jovens, dignidade menstrual e geração de oportunidades.

A parceria prevê uma estrutura de cooperação para facilitar a colaboração com foco nos três resultados transformadores em população e desenvolvimento sustentável: zero necessidade insatisfeita de planejamento reprodutivo, zero mortalidade materna evitável e zero situações de violência baseada em gênero e práticas nocivas contra mulheres e meninas.

“Precisamos seguir trabalhando juntas e juntos, pois a construção de um futuro mais desenvolvido, justo e igualitário, não é apenas uma missão do MIR ou da UNFPA isoladamente, é um compromisso do Governo Federal e deve ser de toda a sociedade brasileira”, disse a ministra Anielle Franco. 

“O Consenso de Montevidéu sobre População e Desenvolvimento destaca a necessidade de garantir oportunidades a crianças, adolescentes e jovens, sem nenhum tipo de discriminação. Hoje marcamos esse compromisso conjunto para que toda a juventude negra atinja seu potencial”, destacou a representante do UNFPA no Brasil, Florbela Fernandes

As ações relativas ao Memorando de Entendimento serão definidas em um Plano de Ação anual. Para 2024, a cooperação está estruturada em 4 eixos de atuação:

• Juventude Negra Viva;

• Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos;

• Violência Baseada em Gênero e Práticas Nocivas;

• Produção de dados e evidências.

Neste ano, o UNFPA colaborou com o MIR na construção do Plano Nacional Juventude Negra Viva, que tem por finalidade a redução da violência letal e das vulnerabilidades sociais contra a juventude negra e o enfrentamento ao racismo estrutural.