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MIR celebra a proclamação da Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes pela ONU
Foto: Rithyele Dantas
A 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas adotou por consenso a resolução que proclama uma Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes , de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2034, sob o tema “reconhecimento, justiça e desenvolvimento”.
O Brasil apresentou o texto de ampliação da década junto a Colômbia, Costa Rica, Jamaica e Estados Unidos com o objetivo de ampliar a efetivação de medidas de inclusão das pessoas afrodescendentes e de combate ao racismo, à discriminação racial, à xenofobia e à intolerância correlata.
Para a ministra da igualdade racial, Anielle Franco, a renovação da Década para Afrodescendentes (2025- 2034) é uma vitória do governo federal, especialmente da parceria com o Ministério das Relações Exteriores, das organizações e movimentos negros que atuam para mover as estruturas internacionais. “É fruto do trabalho incansável do nosso governo e também de organizações negras e de lideranças como a presidenta do Fórum Permanente de Afrodescendentes da ONU, Epsy Cambell e a vice-presidente e ministra de Igualdade da Colômbia, Francia Márquez”.
A Primeira Década contribuiu para a consolidação progressiva de agenda internacional para a promoção e defesa dos direitos das pessoas de ascendência africana. A proclamação da Segunda Década representa nova oportunidade para que pessoas afrodescendentes possam usufruir plena e efetivamente dos benefícios do desenvolvimento sustentável e de todos os seus direitos humanos.
O engajamento do Brasil nas atividades da Primeira Década e na proclamação da Segunda Década reflete a prioridade conferida pelo governo brasileiro a iniciativas de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial.