Notícias
MIR abre consulta pública para a construção do Plano Juventude Negra Viva
Foto: Pedro Moraes.
Para fortalecer a construção do Plano de Juventude Negra Viva (PJNV), por meio de um amplo processo participativo e colaborativo, o Ministério da Igualdade Racial (MIR), no âmbito das suas atribuições, abre consulta pública para a construção do PJNV junto a sociedade civil. As contribuições podem enviadas através do formulário eletrônico disponível no endereço https://www.gov.br/participamaisbrasil/consultas-publicas até o dia 30 de agosto.
Para a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, é fundamental que a população participe e apresente suas necessidades para a construção do Plano. "Para construir propostas para a juventude, precisamos ouvir a juventude. Só assim teremos um Plano que seja representativo das necessidades dos jovens negros brasileiros, que são a prioridade desta construção", explica.
A participação social faz parte das etapas da elaboração do Plano de Juventude Negra Viva, que tem como objetivo de reduzir a letalidade entre jovens negros de todo o Brasil, além da promoção de políticas transversais, como na área da saúde, educação, emprego e renda, para garantia dos direitos desses jovens.
Para a secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo do Ministério da Igualdade Racial, Márcia Lima, “a letalidade da juventude negra é uma ameaça ao futuro do Brasil. Precisamos garantir a esses jovens um tratamento justo e igualitário que lhes permitam sonhar e acreditar no seu potencial", afirma.
A Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas e Combate e Superação do Racismo será responsável por coordenar a recepção e avaliação das proposições apresentadas durante a consulta pública, elaborando as versões consolidadas, para subsidiar o processo do Plano a ser lançado em novembro deste ano.
De acordo com o diretor de Políticas de Combate e Superação do Racismo, Yuri Silva, “essa etapa que envolve a consulta pública é fundamental e reforça o caráter participativo dessa gestão democrática que entende e considera as reais necessidades sociais, a partir do olhar e voz daqueles que estão na ponta da lança, daqueles que vivenciam, diariamente, suas realidades”, ressalta.