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COP29
MIR tem dia de bilaterais na COP
Foto: Thaíse Torres/MIR
A comitiva do Ministério da Igualdade Racial (MIR) na COP 29 teve um dia de reuniões bilaterais durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), nesta sexta-feira (15).
Ao lado do secretário Nacional de Políticas para Quilombolas, Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, Povos de Terreiros e Ciganos, Ronaldo Santos, a diretora Nacional de Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e de Terreiro, Luzi Borges, e o coordenador de Participação Social e Diversidade, Wdson Lyncon, também participaram das reuniões.
Os representantes do MIR se reuniram com o presidente do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma), Anderson Ferreira. No encontro, o secretário Ronaldo lembrou do lançamento da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ), pensada no âmbito do Ministério e assinada em 20 de novembro de 2023 pelo presidente Lula. Ele também falou sobre estratégias para ampliar a titulação de terras no estado.
"Podemos fazer tudo para quilombolas, mas se não fizermos titulação não fizemos nada", disse o secretário Ronaldo.
O secretário Ronaldo atendeu a demanda de representantes da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) para dialogar sobre as estratégias do governo brasileiro para buscar a participação de quilombolas na Plataforma de Comunidades Locais e Povos Indígenas da COP. Ele falou sobre iniciativas que estão sendo desenvolvidas para formação e participação de lideranças de comunidades tradicionais na governança global.
No início da tarde, a comitiva participou de um diálogo com o Ministério dos Povos Indígenas, Consórcio da Amazônia Legal e Secretarias dos Povos Originários e Tradicionais de Tocantins, do Pará e Acre. No encontro, foram discutidas estratégias de fortalecimento da participação de representantes dos povos e gestores estaduais e municipais na COP30. "É fundamental desenvolvermos estratégias a partir do que estamos vivendo nessa edição da COP para que possamos para buscar efetiva participação nos diálogos da próxima, que será no Brasil", afirmou Wdson.
A diretora Luzi Borges também participou de uma conversa com a diretora Nacional para a Ação do Clima de Angola, Cecília Bernardo. Na reunião, elas discutiram possibilidades de parcerias entre os dois países na área de incentivo ao empreendedorismo de mulheres negras e comunidades tradicionais. "Queremos trabalhar agricultura, cultura e preservação da tradição conectando os dois países", pontuou a diretora.