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20% das pessoas contratadas pelo MIR foram selecionadas a partir do banco de currículos
Reprodução/Pexels
Levantamento realizado pela Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério da Igualdade Racial (MIR) demonstrou que 20% das pessoas contratadas em cargos comissionados no órgão foram selecionadas a partir do banco de talentos anunciado pelo MIR nos primeiros dias de gestão. Outro levantamento feito pelo Ministério também revelou que, na contramão do racismo institucional, sua equipe é composta por mais de 85% de pessoas negras.
Com o objetivo de reunir currículos de pessoas negras interessadas em trabalhar no governo federal. A iniciativa foi um sucesso, e recebeu 5225 candidaturas em apenas seis dias. Acolhendo sugestão da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, o MIR lançou em 29 de janeiro, Dia Nacional da Visibilidade Trans, o Banco de Currículos para pessoas trans, que recebeu mais de 1000 candidaturas ao longo do mês de fevereiro.
“Adicionalmente a esse resultado interno, a grande projeção pública que a ideia dos Bancos de Currículos teve estimulou muitos outros órgãos públicos a buscarem contratar pessoas negras e prezarem por mais diversidade em geral na ocupação de seus cargos comissionados” explica Artur Sinimbu, assessor especial de Participação Social e Diversidade do Ministério.
Além das pessoas absorvidas pelo MIR, outros órgãos também manifestaram interesse e solicitaram apoio ao Ministério na contratação de profissionais do banco, como a EMBRATUR, o Ministério do Planejamento, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e o Ministério dos Esportes.LÍDERES QUE TRANSFORMAM — Em uma parceria com a Escola Nacional de Administração Pública, o MIR agora inicia um novo momento para a inserção de profissionais negras e trans no Governo Federal por meio do programa Líderes que Transformam.
“A parceria está em vias de formalização para organização de esforços nesse sentido, mas desde já a Enap instituiu um módulo de diversidade em seu banco de talentos e se comprometeu a estimular a inscrição de pessoas negras e trans em seus banco de currículos para diferentes especialidades”, explica Artur.
Nesse sentido, recomenda-se a todas as pessoas negras e trans que tenham interesse em trabalhar no Governo Federal, até mesmo aquelas que estão no banco de Currículos do MIR, a se inscreverem no Banco de Talentos do Programa Líderes que Transformam,
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