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Marinha e IEN estreitam parceria: sete militares concluem curso no Instituto
Quatro tenentes e três sargentos da Marinha do Brasil concluíram com o êxito, no dia 31 de agosto, o primeiro módulo do Curso Especial de Preparação para a Área Nuclear, ministrado no IEN/CNEN nos meses de julho e agosto. A parceria do IEN com a Marinha, já realizada esporadicamente de longa data, começou a se consolidar em 2017 e agora é estreitada. O curso no IEN faz parte da formação de pessoal da força naval brasileira para operar o LABGENE, protótipo em terra do reator do futuro submarino nuclear do país.
Foto: Henrique Davidovich
Sete militares da Marinha do Brasil, dos quais seis engenheiros e uma química, participaram de curso de formação na área nuclear no IEN. Na foto, os quatro tenentes e três sargentos em frente ao Reator Argonauta, onde tiveram aulas práticas, que foram de grande interesse para eles.
Esse curso especial constou de quatro disciplinas, três lecionadas por professores do Instituto, a saber, Física Nuclear e de Reatores (Prof. Zelmo de Lima e Prof. Rubens dos Santos), Introdução a Reatores Nucleares (Prof. Maria de Lourdes Moreira e Prof. Paulo Berquó) e Tratamento Químico do Refrigerante (Prof. Lucinda da Silva). A quarta disciplina, Ciência dos Materiais, foi ministrada (online) por um funcionário da Amazul que também é docente do CIANA.
“Nossos alunos ficaram muito impressionados com o comprometimento, o conhecimento e a didática dos professores do Instituto”, pontua o Capitão -de-Mar-e-Guerra Enéas Ervilha, Superintendente do Centro de Instrução e Adestramento Nuclear de ARAMAR (CIANA). O que é confirmado pelos alunos: “Curso excelente. Professores muito bons, trazem uma vivência prática na área nuclear para nós. Tivemos a oportunidade de aulas práticas no LABHIS (Laboratório de Interface Humano-Sistema), no Reator Argonauta e no LTE (Laboratório de Termo-Hidráulica Experimental”, é o que afirma o Tenente Mélo. Que é corroborado pelo Sargento Belo: “Foi o meu primeiro contato com a área nuclear. Fiquei muito empolgado com as aulas, principalmente as de Física Nuclear, porque isso expandiu mais uma área de conhecimento para mim. Eu não esperava esse nível de aprofundamento. Por conta disso, eu fiquei muito mais interessado no Programa Nuclear da Marinha, cogitando inclusive procurar uma pós-graduação nessa área.”
Reportagem e texto de Henrique Davidovich
Setor de Comunicação Social do IEN/CNEN