Sobre o IEN
Missão do IEN
É missão do IEN contribuir para o bem-estar da sociedade e seu desenvolvimento sustentável por meio de inovações tecnológicas e formação de recursos humanos para os setores nuclear e correlatos.
O Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) é uma autarquia federal ligada à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), unidade vinculada do Ministério da Ciência, Tecnologia E Inovações (MCTI). O IEN foi criado em 1962, a partir de um convênio firmado entre a Universidade do Brasil (atual UFRJ) e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), com o objetivo de abrigar o Reator Argonauta: terceiro reator a ser instalado no país, tendo sido considerado um marco da engenharia nuclear brasileira, na medida em que foi inteiramente construído por engenheiros e técnicos da CNEN e das empresas nacionais CBV Mecânica e Microlab.
Desde o início de sua história o Instituto simboliza pesquisa, desenvolvimento e inovação; já no próprio termo de criação do IEN há a determinação de sua responsabilidade pela produção de radioisótopos para pesquisas e usos industriais, médicos, agrícolas e biológicos no Rio de Janeiro. Seu nascimento, portanto, impulsionou a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico no estado e, ao longo dos anos, em decorrência do gradual aumento das demandas do setor nuclear e correlatos, foram criados outros laboratórios e instalações de pesquisa, o que levou o IEN a ter hoje uma área construída de quase 19.000 m2 em seu terreno.
Obedecendo à sua vocação, o Instituto tem atuação orientada para a geração e transferência de conhecimento e tecnologia para os setores produtivos público e privado, tendo a sociedade como beneficiária final.
Processos Finalísticos
Abaixo são listados os processos finalísticos do IEN. As principais competências do Instituto estão distribuídas em 109 atividades de P&D, em andamento, registradas na publicação IEN Progress Report 2015-2017, nº 3, no link: http://revistas.ien/index.php/ienprogressreport/issue/view/5/showToc.
- Produção de radiofármacos para exames e diagnósticos
- Técnicas de ensaios não destrutivos, como tomografia e neutrongrafia
- Aplicação de traçadores radioativos, produzidos no Reator Argonauta e no cíclotron, para otimização de processos industriais
- Proteção radiológica
- Divulgação científica
- Recebimento e armazenamento de rejeitos radioativos
- Formação especializada para o setor nuclear, com o Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Nucleares, oferecido no próprio IEN, além da colaboração em cursos de graduação e pós-graduação externos (tais como IME, UFRJ, Coppe/UFRJ).