Zogue – Zogue ( Widow Monkey, rio purus titi)
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Pitheciidae
Subfamília: Callicebinae
Gênero: Chaeracebus
Espécie: Chaeracebus purinus
Biologia:
O tamanho da população total remanescente não é conhecido e não se sabe se o número de indivíduos maduros deste táxon é superior a 10.000, embora seja muito provável. Cheracebus purinus apresenta tamanho médio de grupo entre 3,3 – 3,5 no Lago Uauaçú no estado do Amazonas (Haugaasen & Peres 2005)
Reprodução: Monogâmico, vivem em pequenos grupos familiares, 1 filhote por gestação, não apresenta dimorfismo sexual evidente.
Longevidade: desconhecida
Alimentação:
Onívoro (Frutos, sementes, pequenos invertebrados, ovos)
Descrição:
Mãos esbranquiçadas, braços inferiores e pés negros, cabelos de costas e laterais castanhos avermelhados, rabo enegrecido com mistura de avermelhado, partes superiores, exceto garganta marrom escuro avermelhado ou avermelhada, gola da garganta contrastantemente colorida, amarelado, ou esbranquiçado, o colar bem desenvolvido e estendendo-se à base da orelha, costeletas, testa e orelhas preto, contrastando nitidamente com bigodes brancos e brilhantes coroa vermelho (Van Roosmalen et al. 2002).
Distribuição geográfica:
O táxon é endêmico ao Brasil, está presente no estado do Amazonas, onde é residente e nativo (Veiga 2008). Ocorre ao sul do rio Solimões entre os rios Purus e Juruá, estendendo sua distribuição para sul até o rio Tapauá ou o rio Pauini (caso os espécimes registrados entre os rios Tapauá e Pauini não sejam novas formas) (Veiga 2008), totalizando uma área de aproximadamente 215 mil km2. Existem registros de entrevistas para a espécie no rio Pauini (F. Rohe, comunicação pessoal).
Avaliação de risco:
Cheracebus purinus é endêmico do Brasil, conhecida do estado do Amazonas em áreas sem grandes ameaças identificadas. Por esses motivos, C. purinus foi categorizada como Menos Preocupante (LC).
Curiosidades:
Cheracebus purinus habita floresta Amazônica de terra firme e igapó (Haugaasen & Peres 2005). Ocorre em simpatria com outras espécies de Callicebinae, como as do grupo Cupreus, não se sabe se o táxon é restrito a hábitats primários ou se apresenta tolerância a modificações/perturbações no ambiente, mas parece ser mais exigente com relação ao hábitat em comparação com as espécies de outros grupos. A área de vida do táxon é estimada entre 1,5 e 30 ha (para o gênero; Veiga 2008).