Macaco-Prego-Do-Peito-Amarelo(Yellow-Breasted Capuchin-Ing.)
Sapajus xanthosternos
Família: Cebidae
Gênero: Sapajus
Espécie: Sapajus xanthosternos (Wied-Neuwied, 1826)
É a espécie de macaco prego mais ameaçada, vivendo em uma região bastante habitada da Mata Atlântica. Quadrúpede, escalador, podendo assumir a posição bípede por certo tempo. Também pode saltar, chegando até 3 metros de distância. Bastante inteligente, consegue fazer uso até mesmo de ferramentas para aproveitar recursos alimentares.
Alimentação:
Alimentam-se principalmente de frutos, além de flores, ramos novos, insetos, ovos de pássaros e pequenos vertebrados.
Descrição:
Capuz todo preto e de tamanho reduzido, limitando-se a uma mancha no alto da cabeça e tufos voltados para trás. Dorso e flancos marrons escuros. O tórax, ventre, espáduas e região proximal dos membros anteriores são amarelo-alaranjados. A superfície lateral dos braços é amarela e marrom-enegrecida. A cauda é marrom escura.
Reprodução:
De comportamento poligâmico, a gestação dura de 5 a 6 meses, nascendo um filhote por parto.
Distribuição geográfica:
Bahia, Minas Gerais e Sergipe. Possui a distribuição geográfica limitada pelo rio São Francisco a oeste e a norte, e pelo rio Jequitinhonha ao sul e o limite oriental é o oceano Atlântico.
Curiosidades:
São muito curiosos e inteligentes. Quando são ameaçados por uma ave de rapina, ele faz fortes ruídos de alerta e permanece visível como isca, enquanto os outros escapam.
Avaliação de risco de extinção pelo ICMBio: Criticamente em Perigo (CR).
Curiosidade:
Estima-se que a população remanescente seja entre 3000-5000 no total. Formam grupos variando entre 9-27 indivíduos. A espécie está distribuída em uma região que vem sendo intensamente impactada nos últimos anos, por fatores como incêndios, assentamentos rurais, agricultura, pecuária, desmatamento, desconexão e redução de hábitat e caça. São muito curiosos e inteligentes. Quando são ameaçados por uma ave de rapina, ele faz fortes ruídos de alerta e permanece visível como isca, enquanto os outros escapam. Podem viver por aproximadamente 50 anos em cativeiro.