Macaco-de-Cheiro Boliviense (Bolivian squirrel monkey-ing.)
Saimiri boliviensis
Família: Cebidae
Gênero: Saimiri
Espécie: Saimiri boliviensis (I. Geoffroy & de Blainville, 1834)
Biologia:
Habita floresta sazonalmente inundada e de terra firme, florestas ripárias e florestas secundárias. Não se sabe se o táxon é restrito a habitats primários ou se apresenta tolerância a modificações/perturbações no ambiente. Utiliza estratos arbóreos médios e baixos, chegando ás vezes ao dossel das florestas e descendo ao chão para se alimentar principalmente de insetos.
Alimentação:
São onívoros, aproveitam grande variedade de matéria vegetal como frutos, preferencialmente de diâmetro menor que 1 cm, moluscos terrestres, principalmente quando faltam frutos. Também aproveitam pequenos vertebrados como lagartixas, pererecas, filhotes de aves e muitos insetos.
Descrição:
Coroa e região pré-auricular enegrecida em ambos os sexos. Coloração amarelada nos braços, mãos e pés. Cauda acinzentada ou amarelada com a ponta enegrecida.
Reprodução:
Único gênero de primata neotropical com reprodução sazonal bem definida, com os nascimentos ocorrendo entre setembro e novembro depois de uma gestação que pode durar de 150 a 172 dias.
Distribuição geográfica:
Ocorre no Brasil, Bolívia e Peru. No Brasil, distribui-se na região situada entre os rios Juruá e Purus, nos estados do Amazonas, Acre e Rondônia.
Avaliação de risco de extinção pelo ICMBio: Menos Preocupante (LC)
Curiosidades:
Ocorre o aumento do peso dos machos, chamados de machos gordos, facilmente perceptível antes do período reprodutivo. O tamanho do grupo varia entre 45-75 indivíduos.