SEÇÃO DE VIROLOGIA
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
partir da criação do primeiro Laboratório de Vírus na Amazônia em 1954, em parceria com a Fundação Rockefeller, iniciou-se os primeiros estudos relacionados à virologia. Em 1961, por meio da estruturação do Laboratório de Cultura, foi possível iniciar o diagnóstico laboratorial da poliomielite, até então realizado de forma clínica. O IEC foi pioneiro na detecção de rotavírus no Brasil em 1976, e nessa mesma década foi isolada a única cepa brasileira do vírus Influenza, que participou na composição de vacina da gripe. A partir dos anos de 1990, foi criado o Serviço de Virologia Geral, que posteriormente ganhou a denominação de Seção de Virologia (SEVIR).
APRESENTAÇÃO
A SEVIR desenvolve atividades em três áreas principais: pesquisa na área de ciências biológicas, medicina tropical e virologia ambiental; apoio laboratorial à vigilância epidemiológica na região amazônica e em âmbito nacional e prestação de serviços, contribuindo com o atendimento centralizado regular que o IEC oferece a pacientes encaminhados por médicos locais, visando ao diagnóstico de etiologia viral. Além dessas ações, a SEVIR auxilia na formação de recursos humanos, oferecendo suporte técnico-científico aos programas de iniciação científica e pós-graduação, bem como capacitação de profissionais da rede de laboratórios públicos. Devido aos trabalhos realizados sobre gastroenterites virais, o IEC participou dos estudos com vacinas contra rotavírus entre os anos de 1990 e 2000, o que proporcionou ampliação dos estudos clínicos para demais agravos. Nesta seção são alocados três laboratórios de referência (Vírus Gastroentéricos, Vírus Respiratórios e Enterovírus), credenciados junto ao Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde. No cenário atual, a SEVIR foi o responsável por identificar o primeiro caso de SARS-CoV-2 no Estado do Pará, bem como a primeira detecção da variante indiana no Brasil, denominada B.1.617, relacionados a casos importados.