Área de Atuação
A Seção de Parasitologia do IEC, ao longo dos seus 85 anos de existência, tem contribuído com estudos sobre leishmanioses visceral e tegumentar, enteroparasitoses, malária, toxoplasmose, acidentes por animais peçonhentos, esquistossomose, filarioses, lagoquilascaríase e tantas outras enfermidades parasitárias de importância para a saúde pública, sobretudo na Amazônia. A elucidação da diversidade de parasitos nessa região inclui a descoberta de dezenas de espécies de protozoários - várias patogênicas – e de insetos vetores de patógenos aos humanos.
As pesquisas da Seção de Parasitologia do IEC embasam a tomada de decisão de gestores municipais, estaduais e federais sobre estratégias para prevenir, diagnosticar, tratar e controlar doenças parasitárias.
A Seção de Parasitologia se modernizou na busca de soluções para atender aos anseios da sociedade agregando avanços tecnológicos às ações de pesquisa e vigilância em saúde, sobretudo no campo da genômica com uso da bioinformática. Avançou também nos ensaios terapêuticos e nas estratégias diagnósticas. A Seção de Parasitologia disponibiliza ao MS os produtos de suas pesquisa e ações para melhor atender à saúde pública. Seus grupos de pesquisa estão hoje dispostos em 11 Laboratórios:
2- Doença de Chagas;
3- Ensaios Clínicos em Malária;
4- Entomologia de Malária;
8 - Pesquisas Básicas em Malária;
9 - Toxoplasmose;
Trata-se, a Seção de Parasitologia, de uma das maiores seções científicas do IEC, cujas linhas de pesquisa podem ser assim resumidas:
• Vigilância e fortalecimento do SUS: apoio às Secretarias de Saúde para esclarecimento diagnóstico, vigilância genômica, epidemiológica, prevenção e eliminação de enfermidades, capacitações e informação à sociedade, validação de testes de diagnóstico, inovação em processos de diagnóstico, pesquisas clínicas e busca de novos insumos.
• Epidemiologia de doenças parasitárias: estudos epidemiológicos de distribuição espaço-temporal, fatores de risco e tendência de parasitoses endêmicas ou epidêmicas, apoio à investigação de surtos, avaliação do impacto de transformações ambientais e de comorbidades no controle de parasitoses, apoio à elaboração de estratégias para prevenção, controle e/ou eliminação.
• Bioecologia, taxonomia e genética de vetores e parasitos: pesquisas ecológicas para elucidar fatores de risco e áreas prioritárias à vigilância e prevenção de doenças parasitárias e controle de vetores, descrição da diversidade genética e distribuição espacial de parasitos.