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Vigilância Genômica é tema de evento no Instituto Evandro Chagas
O Instituto Evandro Chagas (IEC) participou, na terça-feira (29), do evento “Illumina Day – perspectivas em Vigilância Genômica”, em formato itinerante que percorre diversas cidades do país, trazendo um dia de palestras e de apresentações de resultados de estudos realizados na área de vigilância genômica.
Durante a programação, a pesquisadora da Seção de Virologia (SAVIR), Luana Barbagelata, ministrou a palestra “Vigilância Genômica dos Vírus Respiratórios: Experiências exitosas utilizando as plataformas Illumina” e a pesquisadora Ana Cecília Ribeiro, da Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas (SAARB), falou sobre “Diagnóstico e vigilância viral por sequenciamento de nova geração”. Após as apresentações, ambas participaram da mesa redonda “Vigilância Genômica: revisando o passado, direcionando o futuro”, com a participação do pesquisador da Fiocruz/AM Felipe Naveca, e mediação do gerente de contas da Illumina, Hércules Gonçalves.
Segundo a pesquisadora Ana Cecília Ribeiro, o IEC tem se envolvido em diversas iniciativas de fortalecimento e ampliação da vigilância genômica dos agentes causadores de doenças, uma necessidade que ficou ainda mais evidente após a pandemia do Coronavírus no Brasil. “A nossa ideia, ao receber a empresa aqui, foi compartilhar as nossas experiências com estudos de vigilância genômica e, ao mesmo tempo, fazer com que eles (a empresa) trouxessem informações novas. Nós sabíamos que recentemente foram criados alguns ajustes de protocolo para uso de equipamentos, então isso veio atender um anseio da nossa comunidade científica, contribuindo para que melhoremos a parte de vigilância genômica não só de vírus, mas de outros patógenos também”, afirmou.
“Para nós, da Illumina, essa troca de informações com a comunidade do Instituto e com outras instituições que trabalham com saúde na região, é interessante por nos permitir mostrar novas tecnologias que estão sendo utilizadas lá fora. E esse evento tinha que ser aqui mesmo, nessa instituição de pesquisa de reconhecimento nacional e internacional e que tem um importante papel nos estudos de epidemias e pandemias. Então, trazemos a nossa experiência e os pesquisadores do IEC oferecem o conhecimento deles. E é essa troca que vale”, afirma Heitor Bastos, especialista clínico da empresa.
O evento foi realizado no auditório do Centro Nacional de Primatas (CENP) e, além da comunidade do IEC, contou com a participação de universitários, alunos de pós-graduação e funcionários do Laboratório Central (LACEN) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e de outras instituições da área da saúde.