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Pesquisadora do IEC participa de Workshop internacional sobre diagnóstico da Leishmaniose
A pesquisadora responsável pelo Laboratório de Epidemiologia das Leishmanioses da Seção de Parasitologia do Instituo Evandro Chagas (SAPAR/IEC), Lourdes Garcez, participou, no período de 7 a 9 de novembro de 2023, do “II Workshop Internacional de Ensaios de PCR em tempo real para diagnóstico molecular e quantificação da carga parasitária no manejo da Leishmaniose cutânea nas Américas”. O evento, realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), por meio do Programa Regional de Leishmanioses, aconteceu no Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro/RJ, e reuniu pesquisadores representantes de diferentes países das Américas.
Desde 2016, o IEC participa do projeto “Padronização de um ensaio de PCR em tempo real para quantificação da carga parasitária para o manejo da leishmaniose tegumentar americana nas Américas”, o qual está em fase final. O objetivo desse segundo workshop foi apresentar e discutir os resultados do estudo e formar os profissionais na metodologia apresentada.
Segundo Lourdes Garcez, o Instituto Evandro Chagas, por meio do grupo de pesquisa do qual ela participa, tem contribuído com as iniciativas da OPAS/OMS para fortalecer o diagnóstico das leishmanioses nas Américas no contexto das metas para a eliminação de doenças transmissíveis. Além disso, a iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi), por meio da Rede de Pesquisadores e Colaboradores em Leishmanioses (RedeLeish), também apoia o trabalho. “Essa pesquisa, comandada pela Dra. Elisa Cupolillo com apoio do Dr. Otacílio Moreira, ambos da Fiocruz/RJ, inclui pesquisadores de várias instituições em seis países: Argentina, Bolívia, Brasil, México, Panamá e Peru. Sinto-me honrada em participar. A iniciativa tem grande importância porque atualmente não há uma qPCR consenso para leishmaniose nas Américas, o que é necessário para melhorar o diagnóstico da doença e para apoiar os estudos clínicos em busca de novas alternativas para o tratamento. Estamos na fase final de validação do teste e nesse segundo workshop definimos algumas metas. Esperamos obter registro da ANVISA no primeiro semestre de 2025”, adianta a pesquisadora.