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INSTITUTO EVANDRO CHAGAS REALIZA CAMPANHA EM HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
O dia 8 de março é um importante momento da celebração de conquistas sociais, políticas e econômica das mulheres ao longo dos anos. A comemoração da data foi iniciada a partir da luta das mulheres por melhores condições de trabalho, no final do século XIX, especialmente na Europa e nos Estados Unidos.
O dia 8 de março é um importante momento da celebração de conquistas sociais, políticas e econômica das mulheres ao longo dos anos. A comemoração da data foi iniciada a partir da luta das mulheres por melhores condições de trabalho, no final do século XIX, especialmente na Europa e nos Estados Unidos.
Desde a criação do Instituto Evandro Chagas, em 1936, mulheres lutaram e lutam pelo seu espaço na ciência, antes ocupados majoritariamente por homens. Maria Deane, por exemplo, foi a primeira mulher a publicar um artigo científico na prestigiada Revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz em 1937. Ela também fez parte da equipe pioneira do IEC, chefiada pelo pesquisador Evandro Chagas.
Nesse contexto, a Assessoria de Comunicação do Instituto Evandro Chagas promove a campanha “Mulheres que inspiram mulheres”, onde pesquisadoras e servidoras que estão na ativa contam um pouco da história e importância de pesquisadoras que são representativas na história da Instituição, mostrando o quanto elas lhe inspiraram na vida e carreira, e o quanto as lutas delas se perpetuaram ao longo da história.
Quatro pesquisadoras foram elencadas para a campanha desse ano, sendo elas, Gilberta Bensabath, Zea Constante, Amélia Travassos e Elizabeth Santos.
Confira abaixo os vídeos da campanha:
GILBERTA BENSABATH: Primeira diretora mulher do Instituto Evandro Chagas, ainda na década de 1970.
Dra. Gilberta Bensabath ingressou no IEC em 1960. Formada em medicina em 1949 pesquisadora focou seus estudos de virologia, especialmente nas pesquisas de campo. Foi uma das primeiras pesquisadoras nas áreas dos Grandes Projetos da Amazônia. Seus estudos de hepatite colaboraram para a implantação da vacina contra a doença. A cientista se tornou a primeira diretora mulher do IEC e uma das primeiras em uma instituição científica no nosso país. Ela também foi a principal responsável pela criação do Centro Nacional de Primatas.
AMÉLIA TRAVASSOS: 40 anos de dedicação aos estudos dos vírus na Amazônia.
Dra. Amélia Travassos ingressou no IEC em 1959. Dedicou seu trabalho ao estudo de vírus, especialmente as arboviroses (vírus transmitidos por artrópodes). Foram mais de 40 anos trabalhando na identificação e caracterização de duas centenas desses agentes, contribuindo imensamente para a ciência. Além disso, a pesquisadora atuou na formação de técnicos, auxiliares e pesquisadores, para que o trabalho possa ir cada vez mais longe, em prol da saúde da população.
ELIZABETH SANTOS: Criou a área que estuda a Saúde e o Meio Ambiente do Instituto Evandro Chagas
Dra. Elizabeth Santos ingressou no IEC em 1975A sua atuação começou com estudos de vírus, porém seu maior legado surgia no mesmo ano da Conferência Ambiental ECO 92: a criação da Seção de Meio Ambiente do IEC. A área que completará 30 anos em 2022 e tem sido fundamental para os estudos que unem saúde e meio ambiente na região amazônica. Em 2006 se tornou a segunda diretora mulher do IEC.
ZEA CONSTANTE LINS: Coordenou a área do Bacteriologia por 30 anos
Dra. Zea Constante Lins ingressou no IEC em 1961. Durante 30 anos dedicou a sua vida na instituição colaborando em diversos estudos de vírus, parasitas, e, em especial, as bactérias. A pesquisadora foi coordenadora da área de Bacteriologia por quase 30 anos. Sua força e liderança são ressaltados por aqueles que faziam parte de sua equipe. A cientista desenvolveu importantes estudos que tem como ênfase o papel dos animais silvestres como hospedeiros de doenças humanas.
E você, quais mulheres lhe inspiram?