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Instituto Evandro Chagas Cria Grupo de Trabalho (GT) Para Acompanhar os Casos da Doença de Haff no Estado do Pará
O Instituto Evandro Chagas (IEC), órgão vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), criou em apoio à Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), um grupo de trabalho (GT) com objetivo de acompanhar a situação epidemiológica no Pará da Síndrome de Haff (popularmente conhecida como doença da “urina preta”).
O grupo de trabalho é formado por pesquisadores especialistas em cianobactérias, ensaios toxicológicos, epidemiologia e medicina (patologia clinica, infectologia e medicina tropical) de diversas áreas da instituição, como a Seção de Meio Ambiente (SEAMB), Seção de Patologia (SEPAT), Seção de Parasitologia (SEPAR), Setor de Atendimento Médico Unificado (SOAMU) e Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde (CIEVS).
A partir de reunião realizada na última segunda-feira (13/09), e relatórios encaminhados pela SESPA, o grupo definiu que os pesquisadores Marcos Mota (SEAMB) e Vanessa Tavares (SEAMB) farão parte do Grupo de Trabalho da SESPA a fim de acompanhar os trabalhos, além de ser interlocutor do GT-IEC que poderá propor ações que objetivem minimizar os impactos da síndrome sobre a população local.
No momento, o Instituto Evandro Chagas pede que a população siga as recomendações das secretarias municipais e estaduais de saúde, até que a situação possa ser esclarecida.
Os casos da doença de Haff foram descritos a primeira vez em 1924, na região do Báltico, na Prússia e na Suécia e envolveram o consumo de diferentes peixes de água doce cozidos. No Brasil, há o relato de um surto de 27 casos da doença de Haff no Estado do Amazonas em 2008, e um caso isolado em 2013.
É importante que as pessoas procurem uma Unidade de Saúde Básica, ao sentirem alguns dos seguintes sintomas: rigidez muscular de forma repentina; dores musculares; dor torácica; dificuldade para respirar; dormência; perda de força em todo o corpo; e urina cor de café.