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IEC realiza Ação de Vigilância da Esquistossomose em municípios do Pará
Uma equipe do Laboratório de Parasitoses Intestinais, Esquistossomose e Outros Helmintos-LAPIEH/SAPAR/IEC/SVSA/MS, formada pela pesquisadora Joyce Favacho Cardoso Nogueira, juntamente com os Técnicos em Pesquisa e Investigação Biomédica, Pedro Miguel Santos Ferreira e Edilson Mário da Silva, realizou uma importante ação de Vigilância da Esquistossomose nos municípios de Bragança e Quatipuru, no Estado do Pará. A atividade, realizada entre os dias 13 e 28 de maio, aconteceu após um convite da Coordenação do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) do 4º Centro Regional de Saúde da SESPA ao LAPIEH, que é considerado Laboratório de Referência Regional para Esquistossomose. O trabalho do grupo contou com o apoio da coordenação do PCE do 4º Centro Regional de Saúde da SESPA, das Secretarias de Saúde municipais, por meio da diretoria de Vigilância em Saúde; e do setor de Endemias.
O principal objetivo da ação foi a realização de vigilância ativa para a esquistossomose, focando no diagnóstico, educação em saúde e tratamento dos casos positivos. A equipe visitou a população residente em áreas de risco, incluindo crianças a partir de 2 anos de idade, adolescentes, adultos e idosos, reforçando assim as atividades de controle e prevenção da doença nas regiões endêmicas do Pará.
Na ocasião, foram previstas ações em conjunto com as Secretarias de Saúde municipais, visando à capacitação de novos profissionais da saúde para o diagnóstico da esquistossomose, bem como o trabalho de campo e apoio ao tratamento, para o fortalecimento do Programa de Controle da Esquistossomose local. “Esta iniciativa visa mitigar o surgimento de casos graves, uma vez que a esquistossomose é uma doença de notificação compulsória que, se não for tratada adequadamente, pode levar o paciente a óbito”, alerta Joyce Nogueira.
Segundo a pesquisadora, as ações de parceria com outras instituições são importantes, considerando que as doenças infecciosas e parasitárias continuam sendo um desafio, especialmente nos países centrais, contrariando previsões anteriores de quase erradicação. Atualmente, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) orienta intensificar a colaboração para acabar com 30 doenças transmissíveis evitáveis na região das Américas até 2030. Entre essas doenças estão a esquistossomose e as geo-helmintoses.
RESUMO
- Ação de Vigilância: Uma equipe do Instituto Evandro Chagas realizou uma ação de vigilância da esquistossomose nos municípios de Bragança e Quatipuru, Pará, entre 13 e 28 de maio, focando no diagnóstico, educação em saúde e tratamento dos casos positivos.
- Apoio e Parceria: A atividade contou com o apoio das Secretarias de Saúde municipais e da coordenação do Programa de Controle da Esquistossomose, além de capacitação de profissionais de saúde para fortalecer o controle local da doença.
- Enfrentamento a Doenças: A pesquisadora Joyce Nogueira enfatizou a importância das parcerias institucionais para combater doenças transmissíveis como a esquistossomose, alinhado com as diretrizes da OPAS de erradicar 30 doenças na região das Américas até 2030.
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