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VIGILÂNCIA
IEC participa da Reunião dos Dirigentes de Vigilância em Saúde 2024
Nos dias 2 e 3 de dezembro, a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) promoveu uma reunião com os dirigentes de saúde de todo o Brasil, com o objetivo de fomentar o diálogo e a troca de experiências exitosas, visando o contínuo avanço da vigilância em saúde no país. O encontro, realizado em Brasília, contou com a participação de gestores estaduais de saúde, representantes dos conselhos nacional de Secretários de Saúde (Conass), de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), dos Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), além de diretores, coordenadores e corpo técnico da SVSA.
A secretária da SVSA, Ethel Maciel, destacou a importância da reconstrução do pacto interfederativo, ressaltando que o processo de diálogo e respeito mútuo é fundamental para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS): “Essa é a reconstrução do pacto interfederativo que nós voltamos a fazer com muito respeito, diálogo, ouvindo todas as partes e entendendo as diferenças - que são nelas que nós vamos construir o nosso SUS”, disse.
Ethel enfatizou, na ocasião, a relevância da implementação da Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), instituída em 2018, que tem como objetivo orientar e unificar as ações de vigilância em saúde em todo o Brasil. Neste ano, o Departamento de Ações Estratégicas de Epidemiologia e Vigilância em Saúde e Ambiente (Daevs) conduziu oficinas regionais para garantir a plena implementação da PNVS. Em 2025, tais oficinas serão estendidas aos estados e municípios que não foram contemplados em 2024.
A reunião também abordou os desafios enfrentados pela vigilância em saúde no Brasil e as soluções que estão sendo adotadas para superá-los. Dentre os principais desafios, destacaram-se: a recuperação das coberturas vacinais; a eliminação de doenças determinadas socialmente (DDS); a implementação de ações considerando a interface entre os contextos humano, animal e ambiental; a priorização das ações de vigilância em populações e territórios em situação de vulnerabilidade; o enfrentamento das desigualdades e iniquidades sociais em saúde; a expansão das ações de estruturação da Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, a preparação e resposta a emergências climáticas e sanitárias, o combate à dengue e outras arboviroses, entre outras.
Em sua fala, Ethel Maciel também relembrou os avanços alcançados ao longo de 2024, como a saída do Brasil da lista dos países com maior número de crianças não vacinadas no mundo, a eliminação da filariose linfática e a recertificação do país como livre do sarampo, fruto dos avanços na vacinação.
PROGRAMA MAIS SAÚDE PARA AMAZÔNIA LEGAL
O diretor substituto do Instituto Evandro Chagas (IEC), Bruno Carneiro, e a diretora do Centro Nacional de Primatas (CENP), Aline Imbeloni, apresentaram a “Proposta do Programa Mais Saúde Para Amazônia Legal”. A apresentação destacou as ações e prioridades relacionadas ao Programa, incluindo estratégias regionais para fortalecer a atenção primária e especializada, vigilância em saúde, e políticas de saúde para populações vulneráveis, buscando maior equidade, eficiência e qualidade nos serviços prestados na Amazônia Legal.
Com informações de João Vitor Moura
Fotos: Laudemiro Bezerra / Zeca Miranda
Ministério da Saúde