IEC é homenageado na 14ª Reunião Anual da RELDA/OPAS/OMS

A diretora do Instituto Evandro Chagas (IEC), Lívia Carício, a chefe da Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas (SAARB/IEC), Lívia Casseb, e a pesquisadora em saúde pública da SAARB, Ana Cecilia Ribeiro Cruz, participaram, de 15 a 17 de agosto, da 14ª Reunião Anual da Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Arbovírus das Américas (RELDA). O evento, organizado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), aconteceu na cidade de Santo Domingo, na República Dominicana.

Na reunião, a Rede composta por 35 laboratórios nacionais da região, consultores técnicos e centros colaboradores da OMS revisou maneiras de expandir a vigilância genômica e entomovirológica para os principais vírus transmitidos por mosquitos.

“Pelo menos nove arbovírus com impacto na saúde pública – como dengue, zika, chikungunya e febre amarela – estão circulando na América Latina e no Caribe, portanto, fortalecer e expandir a detecção laboratorial e as capacidades de vigilância são fundamentais para garantir uma resposta oportuna a surtos e epidemias”, disse Sylvain Aldighieri, vice-diretor do Departamento de Emergências em Saúde da OPAS.

A diretora do IEC, Lívia Carício, coordenou a Seção V com a temática “Arbovirus neurotrópicos e emergentes”. Ela também proferiu a conferência magistral “Febre amarela nas Américas”. Já a pesquisadora Ana Cecília Ribeiro Cruz, como coordenadora da Rede de Vigilância Entomo-virológica para as Américas (RELEVA), falou sobre o descobrimento de novos vírus em mosquitos e sobre o futuro da vigilância Entomo-virológica. A chefe da seção de arbovirologia, Lívia Casseb, abordou o tema “Avaliação e uso de kits diagnósticos comerciais”.

HOMENAGENS – Em 2023 a RELDA completa 15 anos de atuação, por isso, promoveu uma edição comemorativa de sua reunião anual. Na ocasião, o Instituto Evandro Chagas recebeu reconhecimento da OPAS/OMS pelo “compromisso exemplar e contribuição inestimável” à rede como Centro Colaborador para Arboviroses Emergentes e Reemergentes e outros Vírus Zoonóticos Emergentes. O médico pesquisador emérito do IEC, Pedro Vasconcelos, também foi homenageado “pelo seu apoio incondicional nos 15 anos de atividade da RELDA”.

ANTECEDENTES – Desde 2008, a RELDA acompanha o fortalecimento das redes e capacidades laboratoriais para a detecção da dengue e outras arboviroses, fortalecendo os programas de vigilância e controle dessas doenças na Região das Américas. Em 2018, comemorou-se o 10º aniversário de criação da rede, que passou a ser o braço operacional do componente laboratorial da Estratégia de Gestão Integrada de Prevenção e Controle da Dengue (EGI-Dengue).

Com informações da OPAS/OMS