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Direção do IEC participa de evento promovido pela ABIN
A diretora do Instituto Evandro Chagas, Lívia Carício, e o assessor técnico especializado do Serviço de Gestão Técnica e Administrativa (SEGAD/IEC), Fernando Molento, participaram, na quarta-feira (25), do “Encontro do Sistema Brasileiro de Inteligência da Região Norte”, realizado no Auditório do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), em Belém-PA. O evento teve como tema “Inteligência Ambiental: enfrentando os desafios das mudanças climáticas e buscando soluções” e foi organizado pela Superintendência Estadual do Pará da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
Durante o encontro, os participantes assistiram à palestra “Inteligência ambiental: Instrumento de gestão para o enfrentamento às mudanças climáticas e degradação ambiental”, ministrada pelo Oficial de Inteligência da ABIN, Tom Farias; e à palestra “Povos indígenas e mudanças climáticas”, ministrada de forma virtual pela Coordenadora Geral de Justiça Ambiental e Climática do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Larissa Martins.
Eles também assistiram à mesa temática “O garimpo ilegal e desmatamento de áreas de preservação contribuem para a mudança climática?”, com a participação de Bianca Mendes, membro do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Educação Ambiental no Contexto Amazônico e no Grupo de Pesquisa AmazonPec da Embrapa; Mauricio Torres, professor da UFPA, com mestrado e doutorado em Geografia Humana, focados em conflitos territoriais na Amazônia; e Carlos Eduardo Lucas Vieira, professor adjunto do curso de Geologia do Instituto de Geociências da Universidade Federal de Roraima (UFRR).
Em suas falas, os componentes da mesa abordaram a relação entre o crescimento do garimpo ilegal e as altas estatísticas de desmatamento na Amazônia, e concluíram que essa realidade contribui para o aumento da degradação ambiental e para as mudanças climáticas. Eles ainda chamaram a atenção para a necessidade de aumento da fiscalização ambiental como forma de reduzir o desmatamento e as atividades de garimpo ilegal, já que estas não passam por processos de licenciamento e por isso geram impactos na saúde e na estrutura das comunidades indígenas e não indígenas, na economia local e nacional e na qualidade dos ecossistemas aquáticos e terrestres.
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