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Comitiva do IEC participa do Seminário de Integração de Vigilância em Saúde e Ambiente
Uma comitiva do Instituto Evandro Chagas (IEC/SVSA/MS) participou do Seminário de Integração de Vigilância em Saúde e Ambiente promovido pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde (MS). O grupo foi formado pela Diretora do IEC, Lívia Caricio, o diretor substituto, Bruno Carneiro, a assessora técnico científica, Giselle Rachid, o chefe do Serviço de Gestão de Pessoas (SEGEP), João Batista Marques Pereira e pelo servidor da área de planejamento do Serviço de Gestão Técnica e Administrativa (SEGAD), Nelson Faro. O evento aconteceu no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, no dia 30 de agosto. A comunidade do IEC também pôde acompanhar a transmissão do evento por meio da internet. O evento reuniu as equipes de toda a Secretaria.
INTEGRAÇÃO - Integração entre os departamentos foi a tônica da fala da secretária da SVSA, Ethel Maciel, que abriu o evento: “Hoje é um dia em que vamos conversar para melhorar nossos passos, verificar o que fizemos até aqui e avaliar para melhorar. É o dia em que cada um, na sua área, pode ajudar o outro. É dentro dessa perspectiva de integração entre os departamentos de uma SVSA que prima pela união e reconstrução”, afirmou.
A alteração do antigo nome, de Secretaria de Vigilância e Saúde (SVS) para Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), foi explicada por Ethel Maciel pela mudança de conceito, em busca de ações envolvendo temas ligados às mudanças climáticas. “Pensamos na saúde e no ambiente. Desde o início dos nossos trabalhos enfrentamos várias enchentes, nossas equipes estavam sempre apoiando os territórios”, frisou.
O IEC - A Secretária citou ainda a volta do IEC e do CENP à estrutura da SVSA e a coordenação do Grupo de Trabalho Ação de Saúde Amazônia (GT – ASA) pela SVSA por meio do Departamento de Doenças Transmissíveis (DEDT), do Instituto Evandro Chagas (IEC) e do Centro Nacional de Primatas (CENP).
Em sua apresentação, a diretora do IEC, Lívia Caricio Martins, mostrou a infraestrutura física, tecnológica e a capacidade de produção de ciência para o SUS do corpo técnico do Instituto como uma ICT. A diretora destacou o funcionamento do laboratório de nível de biossegurança 3 (NB3 e NBA3), localizado no campus do IEC na região metropolitana de Belém-PA, e como o Instituto está colaborando com os grupos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) e do Ministério da Saúde (MS), responsáveis pela construção do Laboratório de Nível de Biossegurança 4 (NB4), nível máximo, previsto no Novo PAC do Governo Federal.
A diretora demonstrou como o IEC tem formado profissionais qualificados desde o nível técnico, com o Curso de Análises Clínicas, passando pela graduação, com o Programa de Iniciação Científica, até o mestrado e doutorado; mas chamou a atenção para a importância de se promover políticas de fixação desses profissionais na região Amazônica. “O Instituto vem trabalhando ao longo desses anos na formação e capacitação, mas nós ainda temos o problema de como fixar essas pessoas na região. E esse é outro desafio: nós conseguimos formar esses profissionais de alta performance, mas eles acabam indo trabalhar em outros lugares.” afirmou.
Além da expertise do IEC em doenças tropicais provocadas por vírus, arbovírus, parasitos e outros agentes, Lívia, abordou o trabalho do Instituto na área da saúde ambiental, como a capacidade de análise de contaminantes tais como agrotóxicos e metais pesados, que são de grande preocupação na Amazônia em função da relação estabelecida pelos povos da região com os rios, solo e floresta. “Temos participado de eventos da área ambiental, de questões climáticas e sustentabilidade, com foco na Amazônia e tenho observado que a saúde não está tão integrada a esse tema como outras áreas estão. E nós sabemos que a saúde é transversal. Quando falamos em desenvolvimento sustentável, ele não está completo sem o eixo da saúde”, afirmou a diretora. Ela destacou ainda a articulação do Instituto com representações internacionais como a Embaixada da França, da Suíça e o Hospital Sacro Cuore Don Calabria, na Itália. Por fim, Lívia agradeceu à secretária Ethel Maciel pela preocupação demonstrada em incluir e integrar o Instituto nas ações da SVSA como um todo.
Na ocasião, todos os diretores apresentaram a atuação de seus departamentos e o que tem como desafio para fortalecer a atuação da SVSA como força motriz do SUS, além de responderem às perguntas da plateia em clima de interação. “O Seminário foi elaborado na perspectiva de inserção de toda a SVSA na construção e execução de um planejamento ascendente em que todos possam se sentir parte importante dessa engrenagem complexa”, explicou ainda a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente.
Com informações do NUCOM/SVSA